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Aulas estão suspensas em cólegios de Bela Vista

Rachaduras tomaram conta do Colégio Presidente Vargas


O Núcleo Regional de Educação (NRE) suspendeu o início das aulas do segundo semestre nas três unidades da rede pública de Bela Vista do Paraíso (Região Metropolitana de Londrina). Cerca de 1,7 mil estudantes estão sendo prejudicados. Os colégios tiveram suas estruturas afetadas pelas chuvas no mês passado. A pior situação é no Colégio Presidente Vargas, onde parte do terreno cedeu afetando diretamente a secretaria, a diretoria e salas de aulas (algumas rachaduras têm cerca de 30 metros de comprimento). Uma antiga fossa desabou no pátio. No Colégio Estadual Brasílio Araújo os banheiros e o almoxarifado terão que ser demolidos. No Colégio Jayme Canet duas salas estão com fissuras nas paredes. Os reparos estão estimados em R$ 716 mil. O NRE encaminhou pedido em caráter emergencial para a Secretaria Estadual de Educação. Somente no Colégio Presidente Vargas, as obras estão estimadas em R$ 380 mil. ''Encaminhamos processo a Curitiba em caráter de urgência para contratação emergencial de empresa para execução das obras. A gente espera agora a definição desta construtora para definirmos qual será a programação do ano letivo'', explicou a chefe do NRE, Lúcia Cortez. Representantes do Núcleo visitaram ontem as unidades. Três engenheiros participaram das vistorias. ''Esses engenheiros vão definir com a construtora quais áreas desses colégios podem ser liberadas para a volta às aulas'', afirmou. A secretaria prevê a contratação da terceirizada nesta semana. A indefinição pegou muita gente de surpresa. ''Esperava ir à aula, mas fui informada da suspensão na sexta'', disse uma estudante matriculada no 9º Ano, no Presidente Vargas. ''Fico com dúvida sobre a questão de repor as aulas depois. Eu trabalho e não teria como ir à tarde ou aos sábados ao colégio'', comentou outra estudante do 1º ano do Colégio Jayme Canet. ''Quero fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no final do ano. Fico preocupado porque vai ficar apertado no final do ano, não haverá tempo suficiente para os professores passarem tudo. Me vejo prejudicado'', afirmou um garoto que cursa o 3º Ano, no Colégio Presidente Vargas. O NRE vai definir as reposições após a contratação da construtora. ''Faremos o possível para que os alunos não sejam prejudicados'', disse Lúcia Cortez. O Núcleo tem outros sete colégios para serem reparados em virtude das chuvas do mês passado, mas as reformas não afetaram o ano letivo dos estudantes.

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