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Publicidade em rádio cresceu 14,5%, em 5 anos.



Com um acréscimo real de 14,5% no faturamento publicitário dos últimos cinco anos, descontada a inflação oficial pelo IPCA, o rádio mantém curva ascendente no mercado de mídias, de acordo com dados do Projeto Intermeios. Em 2011, o investimento bruto no meio atingiu a cifra de R$ 1,13 bilhão, enquanto que em 2007 obteve R$ 767,3 milhões.
Na análise regional, Norte e Nordeste se destacam. Com um crescimento real de 182%, o investimento saltou de R$ 23,97 milhões para R$ 87,14 milhões nas duas regiões, somadas.
Os investimentos na Grande São Paulo cresceram de R$ 366,2 milhões para R$ 466,6 milhões. Mas, considerando a inflação do período, a evolução da arrecadação na região ficou praticamente estagnada. No entanto, o mesmo não ocorreu no interior do estado. No total, as cidades menores obtiveram um acréscimo real de quase 40% com o aumento do investimento, que pulou de R$ 49,84 milhões para R$ 89,61 milhões durante o período.
As regiões Sudeste (exceto as capitais Rio de Janeiro e São Paulo), Sul e Centro-Oeste atingiram índices próximos da média nacional no período, respectivamente, 16,7%, 14%, 14,5% e 18%.
Negócios – O incremento dos negócios com novas plataformas de mídia, a capacidade única de atingir públicos segmentados, de interagir com o ouvinte e de produzir conteúdo local explicam boa parte da ascensão do rádio no mercado publicitário, na opinião do presidente da Abert, Daniel Slaviero.
Segundo ele, agências e anunciantes não ignoram essas qualidades, motivo pelo qual o rádio tende sempre a ser incluído nas estratégias de marketing. “É evidente que o rádio está se reinventando, com as possibilidades criadas pela internet, redes sociais e outras mídias e plataformas. Essas mudanças permitirão novas formas de oferecer conteúdo ao ouvinte e de fazer negócios. Acreditamos nesse novo tempo para o rádio”, afirma Slaviero.
Na sua opinião, a evolução do mercado publicitário no Norte e Nordeste acompanhou o crescimento de regiões menos desenvolvidas do país nos últimos anos. De acordo com estudo da Nielsen, por exemplo, o desenvolvimento do consumo no Nordeste aumentou sete pontos percentuais acima da média nacional.
Outro estudo, da Ibope Inteligência, apontou que o crescimento populacional das regiões Norte e Centro-Oeste é quase duas vezes maior que o crescimento médio do país. Além disso, o instituto identificou recentemente que 47 municípios do interior do país se tornarão “cidades do futuro”, o que pode explicar o crescimento do interior de São Paulo frente à capital em investimentos publicitários.
De acordo com Slaviero, a participação do rádio no bolo publicitário é ainda maior. Do universo de quase 4,6 mil emissoras comerciais, apenas 150 informam seu desempenho ao Projeto Intermeios.
“A representatividade do meio no estudo ainda deixa muito a desejar”, avalia. De acordo com estimativa da área econômica da Abert, o faturamento do meio rádio no Brasil é de cerca de R$ 3,2 bilhões, contra R$ 1,1 apurado pelo InterMeios.Fonte: Assessoria de Comunicação da Abert

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