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CASO DO HOMICÍDIO DA PROFESSÔRA - Laudo da Polícia Científica frustra delegado


Exclusivo:A criminalista e perita em DNA do laboratório da Polícia Científica, Maria Cristina, revelou ao delegado Fátimo Siqueira, nesta quinta-feira, dia 27, que a professora de Santo Antônio da Platina, Aline Margarida Messias(fotos)morta no dia oito de novembro em sua residência(fotos),não manteve relação sexual anal na noite do crime conforme se desconfiava.Os ferimentos não foram provocados por um pênis e sim por um instrumento perfurante, que é aquele que produz o que se chama de feridas punctórias, ou as vulgares “perfurações” ou “furos”. Nelas, a profundidade da ferida é maior que o diâmetro de sua superfície. Geralmente não há sangramento, ou ele ocorre em pequena quantidade. Pregos,cabos de vassouras e chaves de fenda são considerados objetos perfurantes.Não havia resquícios também de preservativos e de material genético.
Siqueira se mostrou frustrado porque esperava que o laudo pudesse identificar o homicida, já que foram enviados ao laboratório 15 exames de sangue de suspeitos.
"Mais do que nunca temos convicção que o assassinato teve motivação passional", afirmou o delegado, ao detalhar que a única testemunha ocular disse ter visto,na ocasião, uma pessoa saindo das imediações da casa de motocicleta e de capacete branco.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que o assassinato aconteceu por volta da meia noite de uma quinta-feira.O corpo foi encontrado pelo filho de cinco anos na manhã do dia seguinte.
O ex-marido da vítima permanece como suspeito, embora tenha negado sua participação várias vezes.São diversas as linhas de investigação,mas uma das hipóteses já foi descartada e era exatamente a que mais rumores provocava.Segundo essa versão, uma vizinha teria asfixiado a moça após descobrir que ela teria mantido intimidades com o marido. A acusada, no entanto, foi ouvida pela polícia e mostrou álibis.
A realidade é que a moça teve pelo menos oito amantes nos últimos três anos mesmo quando ainda casada,"a moça tinha sérios desvios,isso ficou claro", comentou o delegado, lamentando.A separação ocorreu três semanas antes da morte.
Quem quer que seja que tenha matado a jovem de 26 anos estava com muita raiva ou, se contratado, foi orientado a causar dor e sofrimento antes de cometer o homicídio.

Agora, segundo dr.Fátimo, a expectativa é para o resultado dos exames datiloscópicos(fotos), com as impressões digitais de 11 suspeitos.Ele acredita que, em função das dificuldades inerentes ao caso(dois suspeitos possuem identidades em Sergipe e outro em São Paulo, por exemplo) e técnicas(cada exame é feito dedo por dedo para os confrontos com as impressões colhidas no local do crime, a residência da professora), aliado ao período em que normalmente há muitos profissionais em férias, somente em março serão conhecidos os resultados finais.

FONTE - np diario

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