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O CASO DA POLICIAL QUE MATOU O NAMORADO POLICIAL - "Ela matou para não morrer", diz advogado de policial

O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende a policial acusada de assassinar a tiros o namorado, também policial, em Londrina, disse que a cliente dele agiu em legítima defesa. "É o caso de legítima defesa mais clássico que eu já vi na vida. Ela matou para não morrer", destacou em entrevista ao Bonde nesta quinta-feira (27). 

Maria Eugênia Scudeler Pasquini, de 28 anos, matou o companheiro no apartamento onde os dois moravam, na rua Ucrânia, no jardim Igapó (zona sul). "Ela só atirou contra ele depois que o mesmo pegou uma faca para matá-la", alegou o advogado. 

Segundo a polícia, a acusada teria atirado pelo menos nove vezes contra Rodrigo Lino Ximenes, de 21 anos. Quatro dos disparos acertaram a vítima em diversas regiões do corpo. Questionado sobre o alto número de disparos feitos pela policial, Gomes Filho foi taxativo: "ela estava com uma pistola semiautomática, que, depois de destravada e acionada, dispara vários tiros de uma só vez". 

Segundo o advogado, foi Ximenes que chamou Maria Eugênia para ir até o apartamento. "Ela só foi depois que ele disse que ia jogar as coisas dela pela janela. A minha cliente estava em serviço, tanto é que usou o carro da polícia para ir até o domicílio, depois de pedir autorização", explicou. João Gomes também ressaltou a importância de ela ter se entregado logo após cometer o crime. "Foi ela que chamou a polícia e confessou tudo prontamente. São duas pessoas boas, que tinham um relacionamento marcado pelo ciúme possessivo", argumentou. 

Questionado se a cliente está arrependida, o advogado afirmou que "ela está destruída, já que gostava da vítima". Sobre o que irá fazer a partir de agora, Gomes Filho adiantou que deve esperar a conclusão do inquérito policial. "Não quero apressar o caso. Vou esperar pela finalização das investigações e tentar pleitear algo na Justiça depois. Enquanto isso, Maria Eugênia continua detida", concluiu.

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