Deputado Cheida é o novo secretário de Meio Ambiente do Paraná
Ele aceitou o convite do governador Beto Richa (PSDB) na terça-feira (19).
Peemedebista vê possibilidade de partido apoiar Richa em 2014.
Luiz Eduardo Cheida (PMDB) ficará no cargo por
um ano (Foto: Reprodução/ RPC TV)
O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB) é o novo secretário do governo de Beto Richa
(PSDB). Ele vai assumir a pasta de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Sema), contudo, ainda não foi definida a data para posse. Após quase um
mês de especulações, a nomeação foi concretizada na noite de
terça-feira (19).um ano (Foto: Reprodução/ RPC TV)
Cheida é médico e foi vereador e prefeito de Londrina, no norte do estado. No governo de Roberto Requião já havia ocupado a Secretaria de Meio Ambiente.
Nesta quarta-feira (20), Cheida afirmou que aceitou o convite depois que o governador garantiu que ele poderia nomear os profissionais que quisesse para compor a equipe. “Estamos entrando no meio de um governo e certos cargos são de apadrinhados. Nós, mexendo nesses cargos, mexemos com interesses de pessoas que apoiaram o governador”, justificou o deputado. “Ele não tinha me garantido antes”, acrescentou.
A gestão de Cheida na Secretaria de Meio Ambiente terminará em março de 2014, quando ele voltará para Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A medida é necessária para que ele possa concorrer à reeleição como deputado estadual. Para este período de gestão, um ano, Cheida pretende implantar políticas que, segundo ele, não estavam sendo implantadas.
Com a entrada de Cheida para a Secretaria do Meio Ambiente, o PMDB amplia a participação no governo já que o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária é o peemedebista Luiz Cláudio Romanelli. Diante dos rumores de que a reforma do secretário visa às eleições 2014, Cheida não relaciona diretamente a nomeação a um futuro apoio político.
“Eu vejo, é claro, como uma aproximação do PMDB ao governo. Mas está bem claro e conversado que isso não significa uma adesão ao projeto do governador de 2014. Isso tem que passar por questão partidária, não é a bancada que não decide”, disse o deputado, que também afirmou que vê esta possibilidade.
G1 PARANÁ
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