'Professora boca-suja' é exonerada após divulgação de vídeo na internet
A “professora boca-suja”, que havia sido afastada do trabalho após ser filmada falando palavrões dentro da sala de aula
de uma escola estadual de Londrina, foi exonerada da rede estadual de
ensino. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Educação
do Paraná (SEED) nesta quarta-feira (13), após um procedimento interno
ter averiguado o caso.
As filmagens que levaram à exoneração da professora foram gravadas em agosto de 2011, mas só vieram a público após serem publicadas na internet em novembro de 2012. A gravação foi feita por um aluno do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Lúcia Barros Lisboa, e mostra a docente falando palavrões e fazendo gestos obscenos dentro de sala de aula.
Em um dos casos flagrados, ela faz referência a um aluno que está
saindo da sala rapidamente. “Segura, segura, contrai, contrai, contrai.
Vai peidar lá na casa do (...) quando eu estiver aqui, não. Vou passar
Super Bonder no (...) dele”, afirma a professora, entre risadas. Ela
também fala sobre um aluno que não aparece no vídeo. “E vem aqui na
frente só pra mim (sic) pegar na tua bunda vez, né. Já é a terceira
apalpada que eu dou”, diz.
O conteúdo do vídeo foi questionado por familiares de alunos da escola, que procuraram a diretoria. “A gente dá um desconto porque hoje é linguagem dos jovens mesmo. É palavrão, é gíria. Mas começando pelos professores? Misericórdia”, exclamou uma mãe, endossada pelo avô de um dos alunos. “Apesar de que na rua a gente vê coisa pior, mas no colégio tinha que ter um exemplo. É professora, está louco, está pesado”, reclamou João Mendonça.
A divulgação das imagens também surpreendeu o diretor da escola, Cláudio de Almeida, que à época afirmou não ter nenhuma ressalva anterior sobre a docente. “Nunca tive nenhuma reclamação da professora, da postura dela. Inclusive na sala dos professores era uma professora normal, como todos os professores”, contou Almeida.
O secretário de educação e vice-governador, Flávio Arns (PSDB), chegou a se pronunciar sobre o caso, reprovando a conduta. “A pessoa tem que arcar com as consequências daquilo que faz, daquilo que diz", afirmou Arns quando pediu a abertura das investigações.
A professora não teve o nome divulgado pela SEED e não foi localizada pelo G1 para se pronunciar sobre o caso.
G1 PARANA
As filmagens que levaram à exoneração da professora foram gravadas em agosto de 2011, mas só vieram a público após serem publicadas na internet em novembro de 2012. A gravação foi feita por um aluno do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Lúcia Barros Lisboa, e mostra a docente falando palavrões e fazendo gestos obscenos dentro de sala de aula.
O conteúdo do vídeo foi questionado por familiares de alunos da escola, que procuraram a diretoria. “A gente dá um desconto porque hoje é linguagem dos jovens mesmo. É palavrão, é gíria. Mas começando pelos professores? Misericórdia”, exclamou uma mãe, endossada pelo avô de um dos alunos. “Apesar de que na rua a gente vê coisa pior, mas no colégio tinha que ter um exemplo. É professora, está louco, está pesado”, reclamou João Mendonça.
A divulgação das imagens também surpreendeu o diretor da escola, Cláudio de Almeida, que à época afirmou não ter nenhuma ressalva anterior sobre a docente. “Nunca tive nenhuma reclamação da professora, da postura dela. Inclusive na sala dos professores era uma professora normal, como todos os professores”, contou Almeida.
O secretário de educação e vice-governador, Flávio Arns (PSDB), chegou a se pronunciar sobre o caso, reprovando a conduta. “A pessoa tem que arcar com as consequências daquilo que faz, daquilo que diz", afirmou Arns quando pediu a abertura das investigações.
A professora não teve o nome divulgado pela SEED e não foi localizada pelo G1 para se pronunciar sobre o caso.
G1 PARANA
Nenhum comentário