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PR: funcionários desviam R$ 500 mil em carga de empresa




Seis pessoas foram presas pela Polícia Militar (PM), por volta das 17h desta terça-feira (21), acusadas de integrar uma quadrilha de desvio de cargas. A ocorrência foi registrada em Arapongas. A polícia passou a investigar o caso após receber uma denúncia anônima de que o grupo estaria planejando transportar a carga desviada de uma empresa atacadista local para o município de Maringá.

Os policiais fizeram campana na frente da casa de parte dos acusados durante a tarde desta terça no jardim São Rafael. Eles conseguiram acompanhar os suspeitos até a PR-444, onde encontraram um caminhão trucado, do tipo furgão, abarrotado com as mercadorias desviadas. "Encontramos geladeiras, máquinas de lavar, centrífugas, entre outros eletrodomésticos dentro do veículo. A carga total está avaliada em R$ 500 mil", contou o capitão Vilson, da Polícia Militar de Arapongas.

Márcio Augusto Francisco, de 26 anos, e Elton Rezende de Morais, de 32 anos, foram presos em flagrante. Ele foram até o encontro do caminhoneiro em um Fox de cor branca - apreendido pela PM. O condutor da carreta, identificado como Renê Elias da Silva, de 30 anos, também foi detido.

Ele também trabalhava no centro de distribuição da empresa, mas era terceirizado. Segundo a polícia, o trio se aproveitou da realização de um balanço de rotina para encher o caminhão de produtos e fazer o desvio.

Depois das primeiras prisões, os policiais apuraram a informação de que funcionários da própria empresa estariam envolvidos no crime. A Polícia Militar conseguiu identificar a participação de Dines Alexandre Ferreira, de 24 anos, e Vinícius de Franco Geraldo da Silva, de 23, no esquema. "O Dines era o encarregado pela saída das cargas. Foi ele que facilitou o desvio", contou o capitão. O policial garantiu que a dupla confessou o crime.

A mãe de Elton, Célia de Souza Morais, de 52 anos, também teria ajudado a quadrilha no esquema. A mulher foi a sexta pessoa presa durante a operação. "Eles confessaram que iriam transportar a mercadoria para Maringá, onde já haviam conseguido vender todo o material para terceiros. Os produtos iam ficar armazenados em um barracão", complementou o capitão da PM.

O policial disse que mais pessoas podem ter participado do esquema. "Inclusive de outros funcionários. Novas prisões não estão descartadas."

fonte - bonde

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