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Empresa falsa dá golpe do empréstimo em Londrina

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Londrina é o novo alvo da empresa Minas Habitacional, que já fez vítimas nas cidades de Campo Grande, Belo Horizonte e Porto Velho. Segundo reportagem da CBN Londrina, a empresa falsa promete empréstimos, no entanto, exige depósito de 10% do que foi pedido pelo cliente.

Após o golpe, uma simulação de depósito é feita em caixa eletrônico, no entanto, o dinheiro nunca chega até as mãos das vítimas.

De acordo com a reportagem da CBN Londrina, a Minas Habitacional usa CNPJ de uma empresa de material de construção que já deu baixa na Receita Federal e um telefone de contato de Minas Gerais para aplicar o golpe nos clientes, que conhecem o serviço por meio de publicidade.

Em Campo Grande, a empresa ficou conhecida em anúncios e outdoors. A Delegacia do Consumidor da capital recebeu 10 denúncias e registrou oito boletins de ocorrência.

"Se a pessoa pediu R$ 22 mil, eles fazem o depósito de R$ 24 mil. Depois, fazem o contato com a vítima, que já depositou duas ou três vezes valores indevidos, e afirmam que houve um erro e que valor foi bloqueado, pois foi uma quantia a mais. Eles dizem que a liberação leva um mês ao menos que a pessoa faça a restituição do que foi depositado acima do pedido. Neste caso, a senhora que foi vítima pagou mais R$ 2 mil. Ao todo, essa vítima deixou com os golpistas mais de R$ 5 mil", explicou o delegado em Campo Grande, Silvano Mota, em entrevista à rádio CBN.

Ele considera o número de denúncias e boletins pequeno e justifica que as vítimas têm vergonha de procurar a delegacia e afirmar que foram enganadas.

Mota também informou que a polícia de Governador Valadares (MG) está a procura dos golpistas, mas existe dificuldade de localizar os estelionatários já que a Minas Habitacional não possui escritório.

O proprietário da loja de material de construção, Adélio Gomes da Silva, vive em Burutizeiro (MG) e disse que foi obrigado a dar baixar na empresa por causa de reclamações e que recebe contas de publicidade da empresa falsa e intimações de Procons. "Todo dia eu atendo uma ligação. Quando a pessoa não caiu a pergunta é diferente. Eu falo para ela que é um golpe e que ela não deve entrar nisso. Outros já ligam xingando porque já caíram", relatou à rádio CBN Londrina.

(Matéria produzida com informações da rádio CBN Londrina)

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