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Denarc e MP fazem operação contra tráfico de drogas no PR e em SC

Serão cumpridos 18 mandados de prisão em pelo menos cinco cidades.
Presidente da Câmara de São Miguel do Iguaçu, no PR, é um dos presos.

Adriana Justi e Fabiula WurmeisterDo G1 PR
Ação do Gaeco batizada de "Rodovia" deve cumprir 18 mandados de prisão no Paraná e Santa Catarina (Foto: Erikson Rezende / RPC)Ação do Gaeco batizada de "Rodovia" deve cumprir 18 mandados de prisão no Paraná e Santa Catarina (Foto: Erikson Rezende / RPC)
A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) realizam uma operação contra tráfico de drogas desde a madrugada desta sexta-feira (24) em cidades do oeste do Paraná e em Santa Catarina. A ação foi batizada de "Rodovia" e deve cumprir 18 mandados de prisão. Até as 12h, 16 pessoas já tinham sido presas.
Um dos mandados é contra o presidente da Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu, Valdir da Silva (PRTB), que é conhecido na cidade como 'Pitonho'. Ele já foi preso e é considerado um dos chefes da organização criminosa, ainda de acordo com a polícia. Dos mandados cumpridos, seis foram expedidos contra pessoas já presas em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava e São Paulo em outras ocasiões.
Com um dos detidos em flagrante, os policiais encontraram R$ 28 mil em dinheiro e uma arma. Durante as investigações, que se estendem desde julho de 2014, foi apreendida cerca de uma tonelada de maconha. O principal destino da droga era Santa Catarina.

Entre as cidades alvo da operação estão Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Toledo,
Palotina e Céu Azul. Até as 7h55, a Denarc não tinha informado onde seria cumprido o mandado em Santa Catarina.
De acordo com o promotor Heric Stilben, Valdir também é suspeito de participação em um roubo e sequestro relâmpago de um empresário de São Miguel do Iguaçu em novembro de 2014. Pitonho já havia sido preso em junho de 2014 por porte ilegal de arma de fogo.
G1 procurou a Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu, mas até a publicação desta matéria ninguém havia retornado as chamadas para comentar a prisão do presidente da Casa. Já o advogado de Silva disse que só falará sobre o caso depois de se informar sobre os motivos da prisão.
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