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FUTEBOL BRASILEIRO NO PAN DE TORONTO

Apesar de não ter conseguido chegar à final e manter vivo o sonho de reconquistar o ouro que não vem desde 1987, a seleção brasileira masculina de futebol encerrou a sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com o bronze e a sensação de dever cumprido. Ao menos essa é a afirmação do técnico Rogério Micale.

"Nós viemos aqui com uma proposta muito clara de estar abrindo um leque maior de jogadores e isso foi alcançado. Nós 'oportunizamos' muitos jogadores que não vinham vestindo a camisa da seleção", disse o treinador após a vitória por 3 a 1, na prorrogação, sobre o Panamá. O resultado rendeu a medalha de bronze para o Brasil.

"Saímos com a medalha de bronze. Queríamos a de ouro, mas o sentimento é de que, no final das contas, o que nós queríamos para ganhar, ganhamos", afirmou Micale, cuja família reside em Londrina. O atacante Lucas Piazon, que foi o autor do primeiro dos dois gols da prorrogação, disse que o bronze serviu como consolo. "A gente saiu dessa final em cinco, 10 minutos, e vir jogar e perder seria ruim pra todo mundo. Conseguimos ganhar o jogo e isso

dá uma consolada em todo mundo", disse.

Feminino
A jogadora Formiga, 37, da seleção brasileira, foi a porta-bandeira do Brasil nas cerimônias de encerramento do Pan, ontem. A meia ganhou o ouro em Toronto, após cinco participações nos Jogos e quatro medalhas. Ela é tricampeã no Pan e tem duas medalhas olímpicas. "Sozinha não ia ter essa oportunidade. Agradeço muito as meninas do futebol no nosso país. Algo que nunca passou na minha cabeça. Que a gente consiga cada vez mais elevar o nome do nosso país ao topo", disse Formiga. Autora do primeiro gol do Brasil na goleada de 4 a 0 sobre a Colômbia na final do Pan, Formiga vê a participação como positiva para a modalidade. Ouro nas edições de 2003 e de 2007, a seleção feminina é a maior vencedora da competição.
Agência Estado e Folhapress-FOLHA DE LONDRINA
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