[Fechar]

Últimas notícias

Ginástica piora desempenho no Pan

Brasil deixa Toronto com apenas uma medalha de ouro e cinco no geral, contra três e seis, respectivamente, obtidas em Guadalajara

Thiago Bernardes/Frame/Estadão Conteúdo
O bronze de Caio Souza no salto foi a única medalha conquistada pela equipe brasileira ontem
Toronto - A ginástica artística brasileira deixa Toronto com menos ouros e menos medalhas do que há quatro anos, em Guadalajara. O saldo final no Pan deste ano foi de cinco medalhas (um ouro, uma prata e três bronzes). Nos Jogos de 2011, foram seis (três ouros, uma prata e dois bronzes).

As seleções masculina e feminina, porém, deixam a maior cidade do Canadá com análises e perspectivas diferentes. "Foi ruim", afirmou Georgette Vidor, chefe da delegação feminina. "Os garotos também não foram bem. Mas eles têm uma equipe mais forte do que a nossa. Temos que trabalhar mais. Cometemos muitos erros. Os garotos também erraram pra caramba", analisou a técnica.

Apenas ontem, foram cinco quedas em aparelhos diferentes tanto dos homens quanto as mulheres nas finais. Assim, a única medalha do dia foi o bronze de Caio de Souza no salto. "O resultado foi extremamente positivo. Quando não medalhamos, eram resultados que não esperávamos mesmo. O objetivo eram três medalhas, e conseguimos", afirmou Leonardo Finco, chefe da equipe masculina.

Os homens foram ouro com Arthur Zanetti, nas argolas, prata por equipes e bronze com Caio de Souza no salto. Já as mulheres foram bronze por equipes e bronze no individual geral com Flávia Saraiva. "No masculino não quero comparar com o Pan de Guadalajara porque lá os Estados Unidos não foram com a equipe principal, que veio aqui. Mesmo com menos ouros, o resultado aqui me agrada mais", analisou Finco.

Agora o foco da seleção é na preparação para o Mundial da Escócia, em outubro. Lá, as oito melhores equipes já garantem classificação para os Jogos Olímpicos de 2016. Países entre a nona e a 16ª colocação ainda terão a chance de conseguir as quatro vagas restantes para o Rio. "A equipe masculina está muito forte para o Mundial", disse Finco. "Acho muito difícil ficar entra as oito, mas não vamos jogar a toalha antes", falou Georgette.

A seleção feminina deve contar com o retorno de Jade Barbosa e ainda espera a recuperação de Rebecca Andrade (para competir nas barras assimétricas) no Mundial.
Marcel Merguizo
Folhapress-folha de londrina
UA-102978914-2