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Após reforma, pista da UEL poderá receber provas internacionais

Conclusão da obra está prevista para janeiro e edital já prevê homologação da Confederação Brasileira de Atletismo

Anderson Coelho
Pista antiga estava bastante deteriorada e já dificultava até treinamentos da equipe londrinense
Até o início do próximo ano, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) espera concluir a reforma da pista de atletismo, que poderá colocar Londrina no calendário de provas nacionais e internacionais. Após a conclusão das obras, a pista londrinense será homologada como classe 2, o que permite sediar competições de alto nível.

A reforma foi iniciada em julho e vai custar R$ 4.889.452,53, recursos oriundos do Ministério do Esporte, via Caixa Econômica Federal, com contrapartida de 2% da UEL. A nova pista está sendo construída pela GV Group, de Porto Alegre. O dinheiro foi aprovado no fim de 2013, mas somente no ano passado a universidade conseguiu concluir o projeto. Cinco empresas participaram do edital e a concorrência permitiu uma economia de pouco mais de R$ 2,1 milhões, do total aprovado de R$ 7,05 milhões.

"Tivemos o cuidado de colocar no edital, que para concorrer a empresa tinha que comprovar a construção de uma pista com as mesmas características. O contrato prevê também que a vencedora é responsável pela homologação da pista por parte da Federação Internacional e da Confederação Brasileira de Atletismo. Só essa homologação custa U$$ 20 mil – R$ 72 mil. Vamos receber a pista pronta e liberada para as competições", explicou o diretor do Centro de Educação Física (CEFE) da UEL, Hélio Serassuelo Junior.

O projeto prevê também a aquisição de equipamentos como barreiras, colchões para os saltos em altura e com vara, barras e gaiola para o lançamento do martelo. A UEL espera poder utilizar a diferença economizada para construir um almoxarifado e novas arquibancadas.

A atual pista, utilizada nos últimos 15 anos, estava bastante deteriorada e já dificultava até treinamentos. De acordo com Serassuelo, diferente da antiga, construída a partir da emenda de tiras que chegavam em rolos, a nova estrutura será montada in loco, com uma pasta preparada na hora e que evita emendas, gerando uma vida útil maior.

"Atualmente não existem mais do 600 pistas classe 2 no mundo e, no máximo, umas 30 classe 1. A diferença fica no entorno, na estrutura que acompanha os complexos esportivos olímpicos. Mas, as pistas em si são equivalentes", garantiu o diretor. A atual pista da UEL não era homologada e isso impedia a cidade de sediar eventos oficiais da CBAt. "Para o trabalho acadêmico, o que tínhamos era suficiente. Mas, agora esta nova pista vai colocar a cidade no calendário de competições nacionais e internacionais e isso é muito importante para Londrina", frisou Serassuelo.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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