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Bolt sobra, leva ouro nos 200m e volta a bater Gatlin

Pequim - A medalha de ouro nos 100 metros deu fortes indícios de que o jamaicano Usain Bolt voltou a ser o maior velocista da atualidade. O tetracampeonato nos 200 metros, obtido ontem no Mundial de Pequim, na China, deixou claro que não existe a menor dúvida disso. Não há e talvez nunca haverá um atleta como Bolt.

Justin Gatlin é um rival de respeito, pelo menos no cronômetro. O norte-americano, que tem seis anos de suspensões por doping no currículo, chegou ao Mundial como líder do ranking nos 100 e nos 200 metros e vai voltar de Pequim sem nenhuma medalha de ouro individual. Sua única esperança é vencer o revezamento 4x100 metros.

Na final dos 200 metros, Bolt comemorou o tetracampeonato, com o tempo de 19s55, melhor da temporada e o quinto melhor resultado dele na carreira nesta prova. Gatlin completou em 19s74 para ganhar a prata.

ATROPELAMENTO
Usain Bolt ganhou a prova, fez o tradicional raio, tirou "selfies" com os torcedores presentes ao estádio. Deu o tradicional show, enfim. Mas talvez a grande imagem desta quinta-feira tenha sido o atropelamento do astro por parte de um cinegrafista chinês sobre um diciclo - veículo elétrico de duas rodas paralelas, no qual o usuário se mantém em pé.

Bolt, já descalço, dava a volta olímpica no Ninho do Pássaro, acompanhado do cinegrafista, quando o diciclo passou por uma saliência e mudou de rumo, indo para cima do jamaicano, que estava de costas. Bolt, o cinegrafista e o diciclo (também conhecido pelo nome patenteado "Segway") foram ao chão.
Agência Estado-folha de londrina
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