[Fechar]

Últimas notícias

Polícia procura homem que rasga a calça de mulheres dentro de ônibus


Homem, segundo a polícia, age principalmente em duas linhas de Curitiba.
Delegado pede para que vítimas registrem Boletim de Ocorrência.

Do G1 PR, com informações da RPC Curitiba

00:36
02:21
A Polícia Civil do Paraná procura um homem suspeito de usar estilete ou canivete para rasgar a calça de mulheres que estão em ônibus do transporte público de Curitiba. Os ataques ocorrem, principalmente, nas linhas Cabral/Cic e Santa Cândida/ Capão Raso, que normalmente levam um volume grande de passageiros.
Assustada, a mãe de uma jovem de 18 anos que foi vítima do homem diz que não consegue ficar tranquila quando a filha sai para trabalhar. “Poxa, é minha filha, né? Um monstro, ou sei lá o que, chegou perto dela assim. Eu sinto muito medo de deixá-la a solta sabendo que alguém podia ter feito algo pior com ela".
Caso alguém tenha sido vítima, procure a delegacia mais próxima. E a nossa recomendação é para que, se houver alguma conotação sexual nessas ações, faça esse registro diretamente na Delegacia da Mulher"
Delegado Gil Rocha Tesseroli
A mãe prefere não ser identificada e contou que a filha não percebeu a ação do homem.

“Ela falou que não sentiu nada, que ela não viu ninguém encostar nela. Ela chorava demais, falou que não queria mais sair de casa, que não ia mais trabalhar, não ia mais pegar ônibus, que ela não queria mais sair, que ela ficou bem constrangida, com medo", contou a mãe.
A secretária Bruna de Cássia contou que já presenciou um ataque desta forma. "Ontem mesmo um homem rasgou a calça da mulher dentro do ônibus. Eu vi, machucou ela. Com estilete, ele rasgou a calça dela. Eu não conseguir ver ele, mas vi a mulher com a calça rasgada e machucada”.
As investigações começaram a partir de um Boletim de Ocorrência (B.O) registrado no 1º Distrito Policial. Agora, os policiais querem saber detalhes de como esse criminoso costuma agir. Para isso, a orientação é para que as vítimas procurem a polícia.
"Caso alguém tenha sido vítima, procure a delegacia mais próxima. E a nossa recomendação é para que, se houver alguma conotação sexual nessas ações, faça esse registro diretamente na Delegacia da Mulher”, orientou o delegado Gil Rocha Tesseroli.
UA-102978914-2