[Fechar]

Últimas notícias

Romanelli admite desconforto, mas ainda nega ida para o PSB

Curitiba – Mesmo depois de um primeiro semestre tumultuado e desgastante dentro de seu partido, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), negou ontem que tenha alguma intenção de deixar a legenda, pelo menos por enquanto. Especulações sobre sua saída surgiram durante o final de semana depois que ele participou da executiva do PSB paranaense, em Curitiba. Segundo ele, apesar das divergências dentro do PMDB no Paraná, ele segue no partido. "No PMDB está instalado um estado islâmico e parece, às vezes, que o Boko Haram comanda o partido no Estado neste momento." A declaração é uma crítica à resolução aprovada pela executiva estadual, proibindo filiados de ocuparem cargos no governo Beto Richa. "Mas é uma circunstância. Me lembro na época que o presidente nacional do partido era o Orestes Quércia e ele expulsou o Requião do PMDB. Então, o partido tem este viés às vezes autoritário, mas espero que a dinâmica democrática do PMDB prevaleça.". 

Outra resolução da legenda também determinou que filiados que ocupam cargos no governo teriam que deixar os postos de direção partidária. Romanelli era o segundo vice-presidente do partido, saiu do cargo, mas conseguiu reverter a decisão na Justiça. Segundo ele, havia um acordo para que ele se licenciasse da segunda vice-presidência do PMDB enquanto ocupasse a liderança governista na Assembleia, mas o acordo foi descumprido pela direção peemedebista. 

"Tenho relacionamentos pessoais e políticos com diversas lideranças, compareci ao congresso estadual do PSB, com quem mantenho relacionamento de muitos anos. Foi uma visita que fiz, como também tenho participado de encontros do PTB e de outros partidos", ressaltou o parlamentar, que ainda fez questão de frisar que no congresso do PSB foi "bem acolhido por todos, especialmente pela militância do partido". (R.C.J.)

folha de londrina
UA-102978914-2