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Alunos da Apae em Jataizinho ganham sala de informática

Marcelo Palhano, superintendente estadual do Banco do Brasil: projetos devem promover a inclusão digital e social
Jataizinho - Os alunos especiais matriculados na Escola Professor Evilázio Rangel Cordeiro, em Jataizinho, na Região Metropolitana de Londrina, ganharam uma sala de informática com equipamentos adaptados. A escola, que funciona desde 1977, é mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e atende atualmente 80 alunos a partir de zero ano com deficiência intelectual, transtorno global de desenvolvimento e múltiplas deficiências. A instituição oferece educação infantil, ensino fundamental e EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Os R$ 72 mil em recursos para a instalação da sala informatizada, inaugurada no dia 7 de dezembro, foram repassados pela FBB (Fundação Banco do Brasil). O dinheiro foi utilizado na compra de sete microcomputadores adaptados, com softwares e periféricos individualizados, compatíveis às necessidades dos usuários, além de duas mesas de atividades digitais, lousa digital e projetor multimídia. O investimento previa também a infraestrutura de redes lógica e elétrica, ar-condicionado e mobiliário.

"Como a tecnologia está chegando, sempre tem um computador ou outro que ganhamos em sala e os nossos alunos já estão inseridos no meio digital, mas essa é a nossa primeira estrutura de informática. Esse projeto veio contemplar esse sonho de ver a pessoa com necessidade especial também inserida no mundo digital", disse a diretora da escola, Sueli Camilo Pinto, ressaltando que os equipamentos significam novas oportunidades de aprendizagem e habilitação a todos os alunos. "Sem a ajuda (da FBB) seria impossível. Dentro da associação, primeiro você vai vendo o espaço físico, vai melhorando, e agora chegou a hora dos equipamentos."

O projeto Apae Digital - Inclusão Digital e Social da Pessoa com Deficiência, apresentado pela Apae, foi selecionado pela fundação, que entendeu a necessidade de promover a inclusão digital e social dos alunos especiais. "A escolha dos projetos levam em conta alguns critérios, como promover a inclusão digital e social. No mundo digital em que a gente vive, as pessoas estão cada vez mais precisando da digitação e precisamos incluir mais as pessoas, mesmo aquelas que têm necessidades especiais", afirmou o superintendente estadual do Banco Brasil, Marcelo Mendes Palhano.

Neste ano, a FBB liberou R$ 67 milhões em recursos próprios e R$ 6 milhões em recursos de terceiros para apoiar projetos de caráter social e inclusivo nas áreas de educação e meio ambiente. No Paraná, foi destinado R$ 1,34 milhão e 1.300 projetos foram beneficiados. A fundação mantém ainda o Programa AABB Comunidade, criado há 30 anos e que atende mais de 30 mil crianças no contraturno escolar, em idades de seis a 18 anos, totalizando 250 projetos.


Simoni Saris
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA


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