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Decretada calamidade pública; prejuízos chegam a R$ 3 milhões em Santo Antonio da Platina




A prefeita Maria Ana Pombo(PT), após reunião com secretariado e diretores de departamento na manhã deste sábado, dia 26, decretou estado de calamidade pública em Santo Antônio da Platina em função do temporal que atingiu o município no final da tarde e na noite desta sexta-feira.
A medida visa dar maior agilidade na contratação de serviços, aquisição de materiais e execução de obras e permite dispensa de licitação para reabilitação da destruição, calculada inicialmente em R$ 3 milhões. A decisão vale por 180 dias.O decreto se baseia na Lei Federal 12.340 de 1/12/2010 e deverá ser convertido em lei, na sequência, pela câmara de vereadores.Assim, poderão ser buscados recursos no Fundo Municipal de Calamidades, junto ao governo federal.
Maria Ana também informou ter notificado a Econorte, concessionária que administra a BR-153 no trecho urbano de Santo Antônio da Platina para que providencie, em caráter emergencial, a restauração da pista, que transbordou em vários pontos.O chefe de gabinete Joel Rauber acrescentou que serão pedidos mais R$ 5 milhões para a canalização do ribeirão Boi Pintado.
A decretação ajuda no objetivo de recorrer aos cofres do Estado ou da União, para solicitar recursos financeiros. A decretação significa a garantia plena da ocorrência de uma situação anormal, em áreas do município que determinaram a necessidade de a prefeita declarar situação de estado de calamidade pública, para ter efeito "na alteração dos processos de governo e da ordem jurídica, no território considerado, durante o menor prazo possível, para restabelecer a situação de normalidade".
Para a caracterização da situação de Estado de Calamidade Pública, faz-se necessário analisar os fatores preponderantes e os fatores agravantes. Os critérios preponderantes estão relacionados com a intensidade dos danos (humanos,materiais e ambientais) e a ponderação dos prejuízos (sociais e econômicos).
A equipe do secretário municipal de Assistência Social, Aguinaldo do Carmo, está trabalhando desde o início da tempestade e continua nas ruas, dando suporte.
Apenas uma famílias permanece abrigada no ginásio de esportes Henrique Schmidt. As ouras preferiram ficar em casas de amigos e parentes.
O temporal começou às 17h15, com quatro minutos de granizo(chuva de pedra) e só terminou às 19h44m. Houve 40 ocorrências atendidas por quatro equipes com oito eletricistas, segundo informou o gerente regional da Copel, Edson Bandeira. Quatro postes caíram. A Upe Clube de Campo, maior clube social da região, teve a área totalmente alagada.De acordo com o presidente, Paulo Marcelino, os danos foram expressivos e a força da água foi tão intensa que derrubou dois muros. Pelo menos 80 veículos tiveram pane elétrica e/ou mecânica pela infiltração de água. Doze veículos, entre ônibus e vans, cuidaram do transporte de trabalhadores que não tinham como chegar em casa. Uma colisão leve entre um veículo e uma moto resultou em danos materiais, mas sem ferimentos na condutora. Dezenas de residências foram destelhadas e inundadas. Não houve aulas nos colégios estaduais à noite. Uma fábrica de confecções perto da Bordignon Shopping da Construção sofreu prejuízos sérios.O ribeirão Boi Pintando transbordou causando mais transtornos. O corpo de bombeiros, comandado pelo sargento Souza, fez o rescaldo até a madrugada deste sábado. As ruas Curitiba,Diamantina, na Vila Ribeiro,24 de Maio, Dom Pedro II e Benedito Lúcio Machado(foto) , além do Jardim São Pedro II foram os mais atingidas com enchentes e inundações. A avenida José Palma Rennó, Vila Coelho, Vila Sete, Santa Terezinha, parte do Jardim Saúde, Sindicato e as imediações do Colorado Country Club também ficaram em situação caótica. Houve quedas na internet e cortes de eletricidade.Pedras de grande tamanho "desceram" do Morro do Bim, invadindo as vias públicas.

Foto: Paulo Ribeiro/Digital Studio

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