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Situação de atual prefeito também é incerta

Em meio ao imbróglio que complica a vida política em Amoreira, até o mandato do atual prefeito, Luiz Fernandes (PR), também é alvo de questionamentos jurídicos. A sessão que o elegeu vem sendo alvo de discussões e protestos por parte de outros vereadores da cidade.

Os vereadores Edson Ferreira dos Santos (DEM), Genito Severino dos Santos (PSDB), Wanderley Nobrega Monteiro (PP) e Silvia Maria de Giuli (PSL) protocolaram, em 30 de dezembro de 2010, uma ação anulatória de ato legislativo para impugnar supostas irregularidades constatadas na eleição do atual prefeito.

De acordo com as denúncias apresentadas, Fernandes estaria exercendo o cargo de presidente da Câmara pela segunda vez seguida, o que é proibido pelo regimento interno da Casa. Outra alegação é de que um dos vereadores, que votou durante a sessão, estaria em situação irregular.

O nome em questão é o do vereador Waldir de Carvalho (PT), que assumiu como suplente de Sumitaka Tamura (PR). Carvalho teria entrado para a Câmara sem estar filiado ao partido detentor da cadeira no plenário. Além do que, Waldir Carvalho não estaria formalmente filiado ao PT.

O vereador se defende dizendo que estava totalmente regular quando foi empossado. ''Eu sou policial militar, e todo policial não precisa se filiar, basta um convite para poder fazer parte do partido. E eu faço parte do PT sim'', afirma Carvalho. Sobre as acusações de que a vaga pertenceria a um candidado do PR, ele esclarece que foi a coligação quem lhe nomeou primeiro suplente do vereador Tamura.

A vereadora Sandra Maria de Giuli rebate as alegações de Carvalho dizendo que foi a Justiça quem forneceu a documentação que comprova que o candidato não estava filiado a nenhum partido quando assumiu o cargo de vereador. ''Realmente o policial militar tem diferenças no processo eleitoral. Mas no caso do Waldir ele não estava filiado'', afirma a vereadora.

Sobre a reeleição de Luiz Fernandes como presidente da Câmara, a vereadora afirma que isso também é um fator grave que deve ser considerado pela justiça. ''O regimento interno proíbe esse tipo de coisa. Ele já estava exercendo o cargo quando a Adelina (Anésio) era prefeita, e não podia ter assumido novamente'', reforça.

Outro vereador, que também foi autor da ação, Wanderley Monteiro, aponta ter havido uma falha grave quando Fernandes se elegeu presidente. ''Há várias irregularidades em todo esse processo. Foi por isso que nós entramos com a ação. O regimento é claro quanto a esse assunto'', explica.

Já o vereador Edson Ferreira dos Santos diz que concorda que existem falhas no procedimento, e afirma que toda essa situação de demora e indefinição, por parte da Justiça, é prejudicial para a população.

O vereador Genito Severino dos Santos, foi procurado pela reportagem mas preferiu não se manifestar.

Fonte: Folha de Londrina

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