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PRODUTORES QUEREM ESTRADAS EM MELHORES CONDIÇÕES PARA ESCOAR A SAFRA

Presidente da Comissão da Agricultura, deputado Hermas Brandão Junior discursa durante audiência pública
NORTE PIONEIRO


Audiência pública reuniu cadeia produtiva do agronegócio e discutiu prioridades para o setor A dificuldade no transporte na hora de tirar a produção da propriedade rural e transportá-la até os armazéns ainda é o maior problema do setor agrícola no Norte Pioneiro do Paraná. A necessidade de uma melhor infraestrutura viária é unanimidade entre os representantes da cadeia produtiva do agronegócio na região que se reuniram ontem pela manhã no Recinto de Leilões do Parque de Exposição Alício Dias dos Reis, durante a audiência pública da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. O debate, que fez parte da programação de eventos técnicos da 39ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial do Norte Pioneiro (Efapi), apontou as principais demandas dos produtores rurais da região. Da audiência, as reivindicações podem nortear deputados e o governo estadual no investimento do setor agrícola. Para a maioria dos produtores rurais da região, a falta de manutenção das principais estradas da região, a ausência de alternativas em condições de agilizar o transporte de grãos até o Porto de Paranaguá e a dificuldade que, sobretudo pequeno municípios têm, em manter em boas condições as vias rurais foram considerados pontos primordiais para o crescimento do setor. Outro problema abordado pelos produtores, principalmente os produtores de gado de leite é a inexistência de políticas públicas para a criação de associações e cooperativas. “É necessária a ampliação comercial através das associações, visando aumento na produção de leite. Mas não apenas o leite pasteurizado, mas também os seus derivados, como o queijo e o iogurte”, disse Marcelo Alves da Silva, docente do curso de engenharia agrônoma do Campus de Bandeirantes da Universidade do Norte do Paraná (Uenp). Para o especialista, com as associações seria possível dar maior autonomia aos produtores com a venda de produtos agregados. Mas as reivindicações não ficaram somente no campo técnico. Representantes da cafeicultura da região elegeram o endividamento rural e a falta de assistência técnica nas lavouras, antes e depois da colheita. Já o presidente da Sociedade Rural do Norte Pioneiro, Edson Gaudêncio colocou a contratação de técnicos e reestruturação das barreiras sanitárias como principais necessidades. “A ampliação no quadro funcional é essencial. Aqui na região precisaríamos de mais 53 técnicos e dois veterinários. A reestruturação das barreiras sanitárias nas fronteiras também é um ponto essencial, já que o estado quer tornar-se livre da febre aftosa, por exemplo”. Para o presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, deputado Hermas Brandão Júnior, o Herminhas (PSB), a audiência revelou demandas com informações detalhadas que vão nortear o Legislativo. “Vamos direcionar o que for aprovado na AL para o setor já sabendo quais são as prioridades do Norte Pioneiro. Novos programas e projetos do governo estadual serão criados levando em conta essas informações”, garantiu o deputado. “É a primeira Audiência Pública. A partir disso a Comissão de Agricultura da ALEP vai ter ciência das demandas que dependam do nosso Legislativo para se tornar viável”, completou o parlamentar. As reivindicações serão usadas na elaboração de um documento que será discutido internamente pela comissão e também no plenário da Assembleia Legislativa.

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