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Após cassação de registro, Ubiratã tem candidato único

O juiz da 98ª zona eleitoral de Ubiratã, Raphael de Morais Dantas, cassou o registro de candidatura de Orlando Francisco Vieira Filho (PSDB) e Ionildo da Silva Pereira (PPS). Os dois teriam utilizado espaço, bens e serviços públicos durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral acusou os candidatos por abuso de poder e solicitou a cassação do registro de candidatura. O município fica na região oeste do Estado, a 280 km de Londrina.

De acordo com a sentença, a investigação feita pelos promotores teve início quando Anderson Magalhães de Jesus procurou o Ministério Público para fazer a denúncia. Ele ajudava a divulgar a oferta de facilitações para a distribuição de moradias do programa do governo federal "Minha casa, minha vida".

O atual vice-prefeito, Vieira Filho, teria participado de um evento no dia 9 de agosto para a assinatura de contratos de construção de moradias em Ubiratã. Testemunhas ouvidas pela Justiça confirmaram que ele teria prometido facilitar o acesso às casas se o título eleitoral de Ubiratã estivesse regularizado.

Mesmo tendo deixado o cargo de vice-prefeito, Vieira Filho ainda exerceu funções públicas como integrante do Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social. No final do mês de agosto, foi cumprido um mandado de busca e apreensão onde costumava ser o gabinete dele. Foram identificados documentos referentes à campanha eleitoral e outros arquivos relacionados no computador.

Com a decisão da Justiça assinada no último sábado, a prefeitura de Ubiratã vai ser disputada apenas pela coligação "Ubiratã de todos" formada por Celso Fogliatto (PDT) e Neiva Grigio Gindri (PMDB). Orlando Francisco Vieira Filho (PSDB) e Ionildo da Silva Pereira (PPS) ficam inelegíveis pelos próximos oito anos. Silva Pereira também teria participado de eventos com o atual vice-prefeito.

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