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Cidades do Paraná terão que devolver ambulâncias do governo federal


Mais de 90 municípios do Paraná terão que devolver as ambulâncias doadas pelo governo federal. A devolução foi determinada pelo Ministério da Saúde porque, apesar dos veículos estarem disponíveis, as prefeituras não implantaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em alguns casos as ambulâncias estão paradas em garagens e estacionamentos há dois anos.
A resposta para a não implantação das ambulâncias está na administração municipal. As ambulâncias são doadas pelo governo federal e devem atender regiões, porém, os prefeitos do Paraná não chegaram a um acordo sobre a manutenção do Samu.

Em Ivaiporã, por exemplo, as duas ambulâncias entregues deveriam ser mantidas por seis cidades. Mas uma delas, que deveria ser utilizada como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, nunca saiu do estacionamento. E a outra foi usada para substituir um ônibus da Secretaria Municipal de Saúde que está sucateado. Desde 2010, esta ambulância rodou mais de 70 mil quilômetros ilegalmente, inclusive, transportando doentes para Curitiba.

“Mesmo dentro do município, ela estava sendo usada ilegalmente. Mas, como tinham as emergências para serem socorridas, muitas vezes era utilizada”, afirmou o secretário de Saúde de Ivaiporã, Luís Carlos Favarim.

Com esta determinação do Ministério da Saúde, os 70 mil moradores de Ivaiporã,  Jardim Alegre, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Lidianópolis e Lunardelli ficaram desamparados, já que as duas ambulâncias pertencentes ao município de Ivaiporã estão sem a mínima condição de uso.
A vendedora Marli Razini disse que apenas os bombeiros realizam o atendimento de emergência. Para ela, o serviço do Samu é necessário.
A intenção do atual prefeito, Luiz Carlos Gil, é resolver o problema. Segundo ele, será marcada uma reunião com os demais prefeitos da região para verificar como aportar recursos para a manutenção das ambulâncias. Ele pretende ainda procurar o Secretário Estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, para tentar reverter a decisão do Ministério da Saúde. Esta reunião deve ocorrer nesta segunda-feira (7).

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