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Chuva deixa 200 desabrigados no Noroeste

Situação é mais grave em Diamante do Norte, onde 500 casas foram atingidas por granizo
Divulgação/Prefeitura de Paranavaí
Moradores tiveram trabalho para cobrir as casas com lonas em Paranavaí
Diamante do Norte - A Defesa Civilestima que 200 pessoas ficaram desabrigadas em Diamante do Norte (Noroeste) em função da chuva acompanhada de granizo que atingiu a região na noite de segunda-feira. Os desabrigados estão recorrendo a lonas para proteger seus pertences. 

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Andreza da Silva Pariz, muitos moradores ainda estão em suas casas, mesmo destelhadas, tentando salvar seus pertences da chuva. 

Em todo o Paraná foram atingidas 1,7 mil casas, das quais 1,1 mil em Paranavaí (Noroeste), cem em Paiçandu (Região Metropolitana de Maringá) e 500 em Diamante do Norte, no entanto somente em Diamante do Norte foram registrados desabrigados. 

O funcionário da Secretaria de Assistência Social de Diamante do Norte, Valdir Aragão, afirmou que o número de casas atingidas na cidade pode chegar a 300. "Nossa equipe está avaliando quantas casas precisam de lona para que as pessoas possam cobrir os móveis", relatou. 

Até ontem foram registradas 4.220 pessoas atingidas pelas chuvas acompanhadas dos granizos. São 2.320 em Paranavaí, 1,5 mil em Diamante do Norte e 400 em Paiçandu. A Defesa Civil do Paraná já está em ação nas áreas atingidas, em conjunto com o Corpo de Bombeiros e as secretarias de Assistência Social dos municípios. 

Em Diamante do Norte, a secretária Andreza afirmou que a Escola Municipal Antônio Francisco de Souza está à disposição para receber os desabrigados. "Nós estamos passando com um carro de som pelas regiões atingidas para fazer um cadastramento das vítimas. Ainda não sabemos se há mais vítimas ou não", destacou. Ela explicou que o salão paroquial da Igreja São José e três árvores de grande porte caíram e atingiram a rede elétrica. "Nós ficamos três horas sem energia", salientou. 

Em Paranavaí, as pessoas estão recorrendo ao Corpo de Bombeiros, localizado na região central da cidade, para obter lonas. O secretário de Comunicação, Jorge Roberto da Silva, destacou que o número de pessoas atingidas pode chegar a 4 mil. "Nós ainda estamos avaliando a possibilidade de decretar estado de emergência. Pedimos para a Procuradoria Jurídica analisar, já que precisaremos adquirir entre 5 mil e 10 mil telhas para poder consertar os danos", destacou. Silva também expôs que a Unidade Básica de Saúde do Distrito Rural de Piracema foi atingida e que os usuários dessa unidade devem se deslocar para a UBS de Mandiocaba, a 5 km dali, para receber atendimento. 

O Corpo de Bombeiros chegou a receber mais de cem chamadas em menos de 30 minutos em função do destelhamento das casas. A chuva de granizo durou 15 minutos, mas teve um poder de destruição muito grande, porque muitas pedras eram do tamanho de ovos de galinha. 

O meteorologista Fernando Mendonça Mendes, do Instituto Tecnológico Simepar, afirmou que as chuvas fortes acompanhadas de granizo foram resultantes de uma situação de chuva isolada e que essa nuvem estava no Mato Grosso do Sul e seguiu em direção ao Noroeste do Paraná. Hoje ainda há previsão de chuva devido a uma frente fria que avança no sul do País. O tempo só volta a abrir na quinta e na sexta-feira, mas há previsão de chuva para o fim de semana.
Vítor Ogawa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA

Um comentário:

  1. Quais os documentos necessários para solicitar o saque no caso de necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade sejam decorrentes de desastre natural causado por chuvas ou inundações?

    I - A serem fornecidos pelo Governo Municipal à CAIXA:

    a) Declaração das Áreas Afetadas por Desastre Natural Causado por Chuvas ou Inundações, que deverá conter a descrição da área atingida, observando o seguinte padrão:

    - Nome do Distrito/Cidade/UF, caso todo o distrito tenha sido atingido; ou

    - Nome do Bairro/Cidade/UF, caso todo o bairro tenha sido atingido; ou

    - Nome do Logradouro/Bairro e ou Distrito/Cidade/UF, caso a área atingida se restrinja às unidades habitacionais existentes naquele logradouro; ou

    - Descrição do Trecho de Logradouro/Nome do Logradouro/Bairro e ou Distrito/Cidade/UF, caso a área atingida se restrinja às unidades habitacionais existentes naquele trecho de logradouro.

    A declaração deverá conter, ainda, a identificação do município atingido pelo desastre natural, informações relativas ao decreto municipal e à portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional que reconheceu o estado de calamidade pública ou a situação de emergência e a Codificação de Desastre, Ameaças e Riscos (CODAR).

    II - A serem fornecidos pelo Titular da Conta Vinculada FGTS:

    a) Comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás, extratos bancários, carnês de pagamentos, entre outros), emitido nos últimos 120 dias. Na falta do comprovante de residência, o titular da conta vinculada poderá apresentar uma declaração* emitida pelo Governo Municipal, atestando que o trabalhador é residente na área afetada;

    *A declaração deverá ser feita em papel timbrado e a autoridade emissora deverá apor nela data e assinatura. Também deverão ser mencionados na declaração: nome completo, data de nascimento, endereço residencial e número do PIS/PASEP do trabalhador;

    III - Demais documentos complementares a serem fornecidos pelo Titular da Conta Vinculada FGTS:

    a) Documento de identificação pessoal do trabalhador ou diretor não-empregado;

    b) Cartão do Cidadão ou número da inscrição PIS/PASEP, ou da inscrição de Contribuinte Individual no INSS, para o empregado doméstico não cadastrado no PIS/PASEP, ou CTPS ou outro documento que contenha o número de inscrição

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