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Polícia Militar Rodoviária ameaça greve no Paraná

Policiais militares rodoviários da 4ª Companhia, sediada em Maringá, a 430 km de Curitiba, no Noroeste do Paraná, ameaçam liderar um movimento de greve por causa de transferências involuntárias de seu efetivo.
Segundo informações que chegaram nesta sexta-feira 21 ao blog, via Assembleia Legislativa, 45 policias estão sujeitos a serem transferidos, a qualquer momento, sem discussão, para Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Paranaguá, dentre outros centros.
O atual efetivo da 4ª Companhia é de 145 policiais rodoviários, que tem sob sua jurisdição mais de 3 mil km de estrada. Segundo um deputado ligado à base de sustentação do governador Beto Richa (PSDB) “essa quantidade de homens já é insuficiente” para atender a demanda na região. “Estamos abandonados, pois precisamos de no mínimo 250 policiais”, diz o parlamentar, que pediu para não ser identificado.
A transferência de efetivo de uma Companhia para outra tem a ver com a falta de policiais. O governo faz propaganda da contratação de 5 mil homens, mas esconde que 6 mil deram baixa em virtude de aposentadoria ou outro motivo.
O problema que a transferência desses policiais rodoviários, ainda segundo o deputado, bagunça a vida deles. “São pais de família que possuem residência fixa em Maringá e região”, argumenta. “Caso eles sejam transferidos, não terão direito a diárias, nem hotel ou alojamentos”, completa.
A 4ª Companhia da Polícia Militar de Maringá é a que mais apreende drogas e contrabando no Paraná. A última operação resultou na apreensão de 83 kg de crack, o que ocasionou um prejuízo de R$ 4 milhões aos traficantes.
FONTE - ESMAEL DE MORAES

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