Curso de Medicina gera disputa na região
Celso Silva(PDT(Pres da Amunop), Guilherme Saliba(PSB)(Pres
da Amunorpi)
Os ânimos se exaltaram ainda mais depois que os deputados federais Alex Canziani (PTB) e Nelson Padovani (PSC) endossaram o pedido dos platinenses e acompanharam uma comitiva daquela cidade em visitas a Brasília e Curitiba.
Segundo o presidente da Amunop e prefeito de Bandeirantes, Celso Silva, a entidade que representa foi a primeira a protocolar no Ministério da Educação em Brasília e na Secretaria de Ensino Superior do Paraná, o pedido para que o curso de Medicina fosse instalado na região. Silva e o presidente da Amunorpi, Guilherme Saliba, chegaram a conversar com o então secretário de Ensino Superior Alípio Santos Leal Neto sobre o assunto. Na oportunidade, o secretário avisou que o processo é complexo e um estudo técnico de viabilidade foi sugerido.
No meio do caminho, uma comissão de vereadores de Santo Antônio da Platina aproveitou a posse do novo secretário do Paraná, João Carlos Gomes, para também protocolar o pedido, ao lado do prefeito Pedro Claro (DEM), e do presidente da Amunorpi. A mesma comitiva seguiu para Brasília, conversou com os responsáveis pelas universidades federais, senadores e deputados, na busca de apoio para a iniciativa.
De posse de um relatório regional sobre a Saúde nas duas associações, Celso Silva garante que se for por critérios técnicos, a Amunop deveria ser escolhida para ter o curso de Medicina. "Todos os indicativos demonstram que, na nossa região, temos cidades que podem acolher o curso de Medicina. Sem desmerecer os municípios da Amunorpi, temos consciência de que o curso seria instalado com toda a tranquilidade em municípios como Cornélio Procópio, Bandeirantes e Assaí ou ainda outro que se habilitasse.
Para o prefeito Fred Alves (PSC), Cornélio Procópio reúne todas as condições para a instalação do curso de Medicina. A cidade está construindo um hospital regional e possui a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFR), que podem absorver o curso de Medicina. "Se formos analisar pelo quesito técnico, Cornélio tem todas as condições de ser contemplado com o curso, embora respeite o interesse de outras cidades", conclui.
Marcos André de Brito
Especial para a FOLHA
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