Aluguéis terão reajuste de 7,3%
IGP-M de março chegou a 1,67%, tornando-se o mais alto desde julho de 2008

Segundo Secovi, alta no índice e um processo menos acelerado de valorização equilibram a relação entre o valor do aluguel e o valor do imóvel alugado
Os aluguéis cujos contratos aniversariam no próximo mês terão o maior reajuste desde abril do ano passado: 7,3%. Os de março foram aumentados em 5,77%. A expressiva alta decorre do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 1,67% referente a março, divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Puxado pela alta nos alimentos, é o maior desde julho de 2008, quando chegou a 1,76%. O IGP-M de fevereiro deste ano foi de 0,38%.
De acordo com Rosalmir Moreira, diretor do sindicato das imobiliárias (Secovi) de Londrina, a maioria dos contratos tem o IGP-M como base para reajustes. "Já tivemos índices mais altos e outros mais baixos, até negativos. Um compensa o outro", afirma. O último IGP-M negativo foi de novembro de 2012 (-0,03%).
Moreira conta que a alta no índice e um processo menos acelerado de valorização imobiliária fazem equilibrar a relação entre o valor do aluguel e o valor do imóvel alugado. "Estamos voltando para uma situação de equilíbrio. O aluguel residencial historicamente corresponde a uma porcentagem entre 0,5% e 0,6% ao valor do imóvel. E o comercial, entre 0,8% e 1,1%", conta. Nos últimos anos, segundo ele, os imóveis se valorizaram muito, desequilibrando essa relação. "Desde o ano passado, estamos num ritmo menos acelerado de valorização dos imóveis no País, com exceção das cidades sedes da Copa do Mundo", explica.
O diretor diz que o mercado de locação em Londrina está "normal" atualmente. "Não há recessão, nem procura como havia nos últimos anos. Muita gente trocou o aluguel pela casa própria recentemente", declara.
Vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi Paraná, Maria de Fátima Batista Galvão também vê "equilíbrio" nos valores de aluguel. E diz que os contratos que venceram nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado tiveram reajustes maiores: 7,91% e 8,29%. Nos mesmos meses de 2014, foram 5,67% e 5,77. "Há alterações normais em um mês ou outro, mas, no geral, não há tendência de alta nos aluguéis", declara. Ela não acredita em desaquecimento do mercado, mas admite que a velocidade das locações está mais lenta em Curitiba. "Isso é reflexo de muitos lançamentos feitos em 2013", afirma.
De acordo com Rosalmir Moreira, diretor do sindicato das imobiliárias (Secovi) de Londrina, a maioria dos contratos tem o IGP-M como base para reajustes. "Já tivemos índices mais altos e outros mais baixos, até negativos. Um compensa o outro", afirma. O último IGP-M negativo foi de novembro de 2012 (-0,03%).
Moreira conta que a alta no índice e um processo menos acelerado de valorização imobiliária fazem equilibrar a relação entre o valor do aluguel e o valor do imóvel alugado. "Estamos voltando para uma situação de equilíbrio. O aluguel residencial historicamente corresponde a uma porcentagem entre 0,5% e 0,6% ao valor do imóvel. E o comercial, entre 0,8% e 1,1%", conta. Nos últimos anos, segundo ele, os imóveis se valorizaram muito, desequilibrando essa relação. "Desde o ano passado, estamos num ritmo menos acelerado de valorização dos imóveis no País, com exceção das cidades sedes da Copa do Mundo", explica.
O diretor diz que o mercado de locação em Londrina está "normal" atualmente. "Não há recessão, nem procura como havia nos últimos anos. Muita gente trocou o aluguel pela casa própria recentemente", declara.
Vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi Paraná, Maria de Fátima Batista Galvão também vê "equilíbrio" nos valores de aluguel. E diz que os contratos que venceram nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado tiveram reajustes maiores: 7,91% e 8,29%. Nos mesmos meses de 2014, foram 5,67% e 5,77. "Há alterações normais em um mês ou outro, mas, no geral, não há tendência de alta nos aluguéis", declara. Ela não acredita em desaquecimento do mercado, mas admite que a velocidade das locações está mais lenta em Curitiba. "Isso é reflexo de muitos lançamentos feitos em 2013", afirma.

Nelson Bortolin
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA