Sindimetal vê ‘intransigência’ em sindicato de trabalhadores
Cerca de 15 mil metalúrgicos da região estão sem convenção coletiva de trabalho desde dezembro, quando venceu a anterior

Segundo o Caged, no ano passado, foram fechados 498 postos de trabalho na indústria de transformação em Londrina
Patrões e empregados da indústria metalúrgica de Londrina e região ainda não chegaram a um acordo para renovar a convenção coletiva vencida em 1º de dezembro do ano passado. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina (Sindimetal) acusa o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Londrina e Região (Stimmmel) de intransigência, já que a regional é a única que ainda não resolveu esta pendência no Paraná. A entidade laboral nega a acusação. São cerca de 15 mil trabalhadores que não tiveram reajuste salarial.
"Nos últimos anos, o sindicato dos trabalhadores vem se mostrando intransigente ao negociar. A morosidade para fechar a convenção gera instabilidade na gestão das empresas", afirma o presidente do Sindimetal, Valter Orsi. Na opinião dele, a postura do sindicato laboral afugenta investimentos. "Não podemos perder mais empregos na cidade", declara. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no ano passado, foram fechados 498 postos de trabalho na indústria de transformação em Londrina.
Para Orsi, o Stimmmel atua de um modo "antigo". "No mundo moderno, capital e trabalho têm de estar de mãos dadas. O equilíbrio tem de imperar", declara. O empresário diz que o sindicato tem exigido "expressivos" ganhos reais todos os anos, sendo que a produtividade do trabalhador não aumenta no País. "O resultado disso é que temos que aumentar os preços, ou seja, é inflação", afirma.
O presidente da entidade alega que o sindicato laboral precisa aprender com o que ocorreu na região do ABC paulista. "A indústria metalúrgica se concentrava lá, mas a intransigência dos sindicatos, num passado recente, fez com que ela se descentralizasse pelo País", ressalta. Segundo ele, Londrina também pode perder indústrias do setor por causa da falta de "bom senso" do Stimmmel.
O empresário reclama que o sindicato dos trabalhadores demora a dar resposta às propostas feitas pelo Sindimetal. "Desde novembro sentamos para discutir a pauta. De nossa parte, queríamos que a folha de pagamento de dezembro fosse paga já com o reajuste. Mas, enquanto nós respondemos as propostas deles em uma semana, eles levam 30 dias para analisar as nossas", alega. De acordo com Orsi, a última proposta entregue ao Stimmel foi igual à aprovada em Curitiba: reajuste de 8,1% (retroativo a dezembro do ano passado) e mais 1% em novembro de 2014.
"Nos últimos anos, o sindicato dos trabalhadores vem se mostrando intransigente ao negociar. A morosidade para fechar a convenção gera instabilidade na gestão das empresas", afirma o presidente do Sindimetal, Valter Orsi. Na opinião dele, a postura do sindicato laboral afugenta investimentos. "Não podemos perder mais empregos na cidade", declara. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no ano passado, foram fechados 498 postos de trabalho na indústria de transformação em Londrina.
Para Orsi, o Stimmmel atua de um modo "antigo". "No mundo moderno, capital e trabalho têm de estar de mãos dadas. O equilíbrio tem de imperar", declara. O empresário diz que o sindicato tem exigido "expressivos" ganhos reais todos os anos, sendo que a produtividade do trabalhador não aumenta no País. "O resultado disso é que temos que aumentar os preços, ou seja, é inflação", afirma.
O presidente da entidade alega que o sindicato laboral precisa aprender com o que ocorreu na região do ABC paulista. "A indústria metalúrgica se concentrava lá, mas a intransigência dos sindicatos, num passado recente, fez com que ela se descentralizasse pelo País", ressalta. Segundo ele, Londrina também pode perder indústrias do setor por causa da falta de "bom senso" do Stimmmel.
O empresário reclama que o sindicato dos trabalhadores demora a dar resposta às propostas feitas pelo Sindimetal. "Desde novembro sentamos para discutir a pauta. De nossa parte, queríamos que a folha de pagamento de dezembro fosse paga já com o reajuste. Mas, enquanto nós respondemos as propostas deles em uma semana, eles levam 30 dias para analisar as nossas", alega. De acordo com Orsi, a última proposta entregue ao Stimmel foi igual à aprovada em Curitiba: reajuste de 8,1% (retroativo a dezembro do ano passado) e mais 1% em novembro de 2014.
Nelson Bortolin
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina

