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“XAVECAR A MULHERADA” RENDE PROCESSO.

Uma peça publicitária do Metrô de São Paulo veiculada ao vivo num programa esportivo da rádio Transamérica causou embaraço para a companhia. No comercial, o locutor afirma que os vagões lotados são um bom lugar para “(sic) xavecar a mulherada”.
A inserção, que foi ao ar na última semana, não poderia ter sido divulgada em pior hora: a Polícia Civil prendeu mais de vinte pessoas neste ano por assédio a mulheres no sistema metroviário paulista. “Nos horários de pico, é normal trem e metrô lotados. É assim nas grandes metrópoles espalhadas pelo mundo. Para falar a verdade, até gosto do trem lotado, é bom para xavecar a mulherada, né mano (sic). Foi assim que eu conheci a Giscreuza”, diz o trecho da peça publicitária.
O Metrô informou que não aprovou previamente o conteúdo nem autorizou sua divulgação. “Advertida, a Rádio Transamérica tirou o comercial do ar e informou que a produção desse infeliz conteúdo é de sua inteira responsabilidade”, diz  nota do Metrô.
PROCESSO
O Metrô de São Paulo afirmou que vai processar a rádio Transamérica por causa da publicidade que afirma que “trem lotado é bom para xavecar a mulherada”. A ação se dará, segundo o órgão, “pelo uso indevido e sem aprovação de seu nome em inserção testemunhal veiculada em programa da emissora”.
“Nem o Metrô nem a agência Nova SB, à qual a Companhia encomendou campanha sobre obras de expansão da rede metroviária, foram informados de que tal conteúdo seria veiculado pela rádio Transamérica. O Metrô reitera que repudia o conteúdo veiculado pela rádio Transamérica”, diz nota divulgada pelo Metrô.
Desde que os casos de abusos contra as mulheres dentro de vagões e plataformas que compõem o sistema começaram a ganhar visibilidade, o Metrô não divulgou nenhuma nota de repúdio aos frequentes assédios a que usuárias estão expostas rotineiramente.
Uma das poucas estratégias adotadas para combater a violência, segundo o órgão, foi intensificar a repressão ao estúpido grupo autointitulado no Facebook “Encoxadores”. Em ação conjunta com os seguranças do Metrô e da CPTM, a Polícia Civil infiltrou homens à paisana para identificar os depravados dentro dos vagões e plataformas e efetuar prisões em flagrante.
Fonte: Veja
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