SEN REQUIÃO FALA DE ELEIÇÕES, METRÔ E COPA DO MUNDO NA RÁDIO BANDA B
Requião fala de eleições, metrô e Copa do Mundo na rádio Banda B
“A candidatura própria hoje é uma definição do partido. Não tenho dúvida que minha pré-candidatura tem apoio amplo. Quem tem voz é a base do partido”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB/PR) na manhã desta sexta-feira (30) ao ser entrevistado ao vivo nos estúdios da rádio Banda B em Curitiba, por Adilson Arantes e Denise Mello, com auxílio do operador de rádio Amauri Soares.
O senador comentou a vinda do vice-presidente da República Michel Temer ontem a Curitiba. “Ele deixou claro que nosso partido quer candidato no Paraná”.
Questionado por que deixar o Senado neste momento em que tem projeção internacional e mais cinco anos de mandato, Requião respondeu: “a responsabilidade me trouxe ao Paraná. Não podemos deixar nosso Estado na bagunça que está”.
Requião lembrou fatos que têm envergonhado os paranaenses, como a falta de combustível para a viatura das Polícias, a falta de pagamento para fornecedores, os despejos por falta de pagamento de aluguel e até mesmo a falta de ração para os cachorros da Polícia Militar.
“O Estado está sem gestão”, repetiu.
Na comparação entre o Governo do PMDB e a atual gestão, o senador lembrou que antes havia 298 programas em atividade, 13 hospitais foram construídos e outros 31 reformados, 12 penitenciárias foram construídas e outras seis unidades reformadas, houve uma reforma tributária que ajudou na criação de mais de 800 mil empregos com carteira assinada e programas de incentivo para a agricultura familiar.
“Hoje não tem dinheiro para os hospitais funcionarem, mas tem R$ 600 milhões para gastar com propaganda”, criticou, lembrando que o Governo Federal não liberou empréstimos para o Governo do Paraná por problemas administrativos.
“O empréstimo não sai para o Paraná porque não tem governo. Como pode pedir empréstimo gastando mais de R$ 600 milhões em publicidade? E como paga este o empréstimo? Paga aumentando impostos, a tarifa de água, de energia elétrica, com o tarifaço do Detran”, alertou.
Pedágio
“Eu acreditava que podia dar um jeito no pedágio. Eu entrei com ações contra o pedágio na Justiça. Mas para meu desgosto a Justiça não tem a velocidade que eu gostaria. O Beto foi eleito financiado pelo pedágio com R$ 3 milhões doados pelas concessionárias e retirou todas as ações. Ações que mais dia, menos dia, seriam julgadas. O que a gente pode dizer de uma atitude desta? Com que palavrão a gente define isso?”, perguntou o senador.
Sobre a construção do metrô em Curitiba, Requião defendeu mais investimentos nos bairros e na Região Metropolitana de Curitiba para que as pessoas não precisem se deslocar para a capital. Que tenham emprego, serviços e lazer perto das suas casas.
“Investir na qualidade de vida. E não fazer com que todo mundo venha para a cidade. Trabalho e lazer no lugar onde você mora. O metrô de superfície que o (Jaime) Lerner criou é bacana. Mas também já está superado”, opinou.
Copa
Sobre a Copa do Mundo, o senador disse que apesar de gostar muito de futebol, jamais daria dinheiro público para as obras do evento.
“Não tem cabimento usar dinheiro que falta para hospitais e gasolina da polícia para reformar estádio”. Segundo ele, a Fifa é uma empresa
privada e a Copa funciona financiada pela iniciativa privada.
“A camisa dos jogadores não têm mais a bandeira brasileira. Por que está festa está sendo paga com dinheiro que falta na saúde e na educação?”.
Para ele, a Copa foi um mau negócio para o Brasil, assim como foi para a Grécia e para a África, onde as obras para o evento custaram caro e ficaram sem uso depois.
“Mas agora nós temos que tratar bem os estrangeiros que estão vindo do mundo inteiro. Eles vêm para nossa casa. E na nossa casa tratamos bem que nos visita. As avaliações ficam para depois. Depois a gente lava a roupa suja”, finalizou.
Milton dos Santos Ribeiro Júnior
“A candidatura própria hoje é uma definição do partido. Não tenho dúvida que minha pré-candidatura tem apoio amplo. Quem tem voz é a base do partido”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB/PR) na manhã desta sexta-feira (30) ao ser entrevistado ao vivo nos estúdios da rádio Banda B em Curitiba, por Adilson Arantes e Denise Mello, com auxílio do operador de rádio Amauri Soares.
O senador comentou a vinda do vice-presidente da República Michel Temer ontem a Curitiba. “Ele deixou claro que nosso partido quer candidato no Paraná”.
Questionado por que deixar o Senado neste momento em que tem projeção internacional e mais cinco anos de mandato, Requião respondeu: “a responsabilidade me trouxe ao Paraná. Não podemos deixar nosso Estado na bagunça que está”.
Requião lembrou fatos que têm envergonhado os paranaenses, como a falta de combustível para a viatura das Polícias, a falta de pagamento para fornecedores, os despejos por falta de pagamento de aluguel e até mesmo a falta de ração para os cachorros da Polícia Militar.
“O Estado está sem gestão”, repetiu.
Na comparação entre o Governo do PMDB e a atual gestão, o senador lembrou que antes havia 298 programas em atividade, 13 hospitais foram construídos e outros 31 reformados, 12 penitenciárias foram construídas e outras seis unidades reformadas, houve uma reforma tributária que ajudou na criação de mais de 800 mil empregos com carteira assinada e programas de incentivo para a agricultura familiar.
“Hoje não tem dinheiro para os hospitais funcionarem, mas tem R$ 600 milhões para gastar com propaganda”, criticou, lembrando que o Governo Federal não liberou empréstimos para o Governo do Paraná por problemas administrativos.
“O empréstimo não sai para o Paraná porque não tem governo. Como pode pedir empréstimo gastando mais de R$ 600 milhões em publicidade? E como paga este o empréstimo? Paga aumentando impostos, a tarifa de água, de energia elétrica, com o tarifaço do Detran”, alertou.
Pedágio
“Eu acreditava que podia dar um jeito no pedágio. Eu entrei com ações contra o pedágio na Justiça. Mas para meu desgosto a Justiça não tem a velocidade que eu gostaria. O Beto foi eleito financiado pelo pedágio com R$ 3 milhões doados pelas concessionárias e retirou todas as ações. Ações que mais dia, menos dia, seriam julgadas. O que a gente pode dizer de uma atitude desta? Com que palavrão a gente define isso?”, perguntou o senador.
Sobre a construção do metrô em Curitiba, Requião defendeu mais investimentos nos bairros e na Região Metropolitana de Curitiba para que as pessoas não precisem se deslocar para a capital. Que tenham emprego, serviços e lazer perto das suas casas.
“Investir na qualidade de vida. E não fazer com que todo mundo venha para a cidade. Trabalho e lazer no lugar onde você mora. O metrô de superfície que o (Jaime) Lerner criou é bacana. Mas também já está superado”, opinou.
Copa
Sobre a Copa do Mundo, o senador disse que apesar de gostar muito de futebol, jamais daria dinheiro público para as obras do evento.
“Não tem cabimento usar dinheiro que falta para hospitais e gasolina da polícia para reformar estádio”. Segundo ele, a Fifa é uma empresa
privada e a Copa funciona financiada pela iniciativa privada.
“A camisa dos jogadores não têm mais a bandeira brasileira. Por que está festa está sendo paga com dinheiro que falta na saúde e na educação?”.
Para ele, a Copa foi um mau negócio para o Brasil, assim como foi para a Grécia e para a África, onde as obras para o evento custaram caro e ficaram sem uso depois.
“Mas agora nós temos que tratar bem os estrangeiros que estão vindo do mundo inteiro. Eles vêm para nossa casa. E na nossa casa tratamos bem que nos visita. As avaliações ficam para depois. Depois a gente lava a roupa suja”, finalizou.
Milton dos Santos Ribeiro Júnior