Contagem regressiva
Torcedores londrinenses contam os dias para assistir jogos do evento máximo do futebol

Neto Rocha e a família terão a oportunidade de acompanhar dois jogos da Copa
Copa do Mundo. Evento máximo do futebol e maior evento esportivo do planeta. Para ter a chance de assistir a um jogo do Mundial, seja da seleção de seu país ou de outra qualquer, vale todo tipo de sacrifício. Afinal, não é a cada quatro anos que é possível ter o torneio no quintal de casa.
Quando abriu a venda de ingressos para os jogos, o coordenador jurídico Neto Rocha, de 44 anos, não pensou duas vezes e já garantiu o dele, da esposa Renata e do filho Rafael para um dos jogos na Arena da Baixada, em Curitiba. Embaixador do Atlético em Londrina, ele queria ver uma partida na casa do clube do coração e garantiu uma entrada antes mesmo de saber quem por lá jogaria.
Após o sorteio, a família ficou sabendo que estaria presente no duelo entre Nigéria e Irã. Nem por isso desanimou. "A última Copa no país foi há 64 anos. Não vou conseguir ver outra Copa aqui e acho que nem meu filho vai. Por isso, comprei no escuro o ingresso, para garantir ver o Mundial e na Arena", contou o advogado. "É uma oportunidade única", completou Rafael.
Mas a família é bastante sortuda. Dias atrás, um e-mail, confundido com vírus, e um telefonema mudaram a programação deles. Era o pessoal da Sony, informado que Neto havia ganhado dois ingressos para um duelo das quartas de final em Fortaleza, que pode ter, se não ocorrer imprevistos, a presença do Brasil. "Num primeiro momento achei que fosse brincadeira, até que me certifiquei que era de verdade. Foi uma baita de uma surpresa", comemorou Neto, que vai aproveitar a deixa para levar a família para um período de férias na capital cearense. No jogo, a esposa Renata ficará com o outro filho, Pedro, de 2 anos, e dará o lugar para o filho Rafael, que já sonha com um possível duelo contra a Inglaterra. "Eles têm um time bem forte e seria muito legal ganhar deles", projetou.
Já o relações públicas Aluísio Junior, de 31 anos, faz parte da turma que vai prestigiar apenas os jogos "alternativos". Ele estará nas arquibancadas do Beira-Rio, em Porto Alegre, no dia 22, para ver Argélia x Coreia do Sul. "Confesso que não estava muito empolgado para ir aos novos estádios, ainda mais pela maneira que a Fifa e o governo fizeram esta Copa. Sabia que seria muito difícil conseguir ingressos para os jogos da nossa seleção. Porém, o amor ao futebol falou mais alto e não poderia perder este momento histórico. O que ia dizer para os meus filhos?", contou o relações públicas.
Ao tentar comprar os ingressos antes da nova abertura de vendas ocorrida na última semana, não encontrou ingressos para bons jogos e a logística pesou na decisão. "Aproveitei que tenho família em Porto Alegre e irei assistir a um jogo bem alternativo. Comprei os bilhetes pelo site da Fifa com a maior tranquilidade e agendei a retirada lá em Porto Alegre um dia antes do jogo", contou.
Quem ainda não comprou ingresso dá tempo de adquirir. Até o fim da tarde de sexta-feira, em quase metade dos jogos havia disponibilidade de entradas para compra no site oficial da Fifa. Para abertura, final ou os jogos do Brasil já não havia mais. Para algumas partidas havia apenas entradas para torcedores com restrições físicas.
Quando abriu a venda de ingressos para os jogos, o coordenador jurídico Neto Rocha, de 44 anos, não pensou duas vezes e já garantiu o dele, da esposa Renata e do filho Rafael para um dos jogos na Arena da Baixada, em Curitiba. Embaixador do Atlético em Londrina, ele queria ver uma partida na casa do clube do coração e garantiu uma entrada antes mesmo de saber quem por lá jogaria.
Após o sorteio, a família ficou sabendo que estaria presente no duelo entre Nigéria e Irã. Nem por isso desanimou. "A última Copa no país foi há 64 anos. Não vou conseguir ver outra Copa aqui e acho que nem meu filho vai. Por isso, comprei no escuro o ingresso, para garantir ver o Mundial e na Arena", contou o advogado. "É uma oportunidade única", completou Rafael.
Mas a família é bastante sortuda. Dias atrás, um e-mail, confundido com vírus, e um telefonema mudaram a programação deles. Era o pessoal da Sony, informado que Neto havia ganhado dois ingressos para um duelo das quartas de final em Fortaleza, que pode ter, se não ocorrer imprevistos, a presença do Brasil. "Num primeiro momento achei que fosse brincadeira, até que me certifiquei que era de verdade. Foi uma baita de uma surpresa", comemorou Neto, que vai aproveitar a deixa para levar a família para um período de férias na capital cearense. No jogo, a esposa Renata ficará com o outro filho, Pedro, de 2 anos, e dará o lugar para o filho Rafael, que já sonha com um possível duelo contra a Inglaterra. "Eles têm um time bem forte e seria muito legal ganhar deles", projetou.
Já o relações públicas Aluísio Junior, de 31 anos, faz parte da turma que vai prestigiar apenas os jogos "alternativos". Ele estará nas arquibancadas do Beira-Rio, em Porto Alegre, no dia 22, para ver Argélia x Coreia do Sul. "Confesso que não estava muito empolgado para ir aos novos estádios, ainda mais pela maneira que a Fifa e o governo fizeram esta Copa. Sabia que seria muito difícil conseguir ingressos para os jogos da nossa seleção. Porém, o amor ao futebol falou mais alto e não poderia perder este momento histórico. O que ia dizer para os meus filhos?", contou o relações públicas.
Ao tentar comprar os ingressos antes da nova abertura de vendas ocorrida na última semana, não encontrou ingressos para bons jogos e a logística pesou na decisão. "Aproveitei que tenho família em Porto Alegre e irei assistir a um jogo bem alternativo. Comprei os bilhetes pelo site da Fifa com a maior tranquilidade e agendei a retirada lá em Porto Alegre um dia antes do jogo", contou.
Quem ainda não comprou ingresso dá tempo de adquirir. Até o fim da tarde de sexta-feira, em quase metade dos jogos havia disponibilidade de entradas para compra no site oficial da Fifa. Para abertura, final ou os jogos do Brasil já não havia mais. Para algumas partidas havia apenas entradas para torcedores com restrições físicas.
Thiago Mossini
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA