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VGD EM OBRAS

Primeira etapa da reforma do Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) foi iniciada ontem

Marcos Zanutto
Operários passaram o dia fazendo a limpeza do telhado da arquibancada coberta
O Londrina deu início ontem à primeira etapa da reforma do Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD). A praça esportiva está interditada por questões de segurança desde 2009, principalmente pelas rachaduras e infiltrações ao longo das paredes da arquibancada coberta e na marquise. E é justamente por lá que as melhorias no estádio começaram.

Ontem, os funcionários da empresa responsável pela obra passaram o dia fazendo a limpeza do local. Há muito lixo e lodo acumulado tanto sobre a marquise como nas rachaduras, onde as infiltrações tomaram conta. A última partida oficial do Londrina lá foi em 26 de março 2009, quando o time venceu o Coritiba por 2 a 1, mas não conseguiu escapar do rebaixamento para a Divisão de Acesso do Paranaense.

A impermeabilização e eliminação de rachaduras e infiltrações fazem parte da primeira das cinco etapas da obra e vão demorar aproximadamente 35 dias. Com elas concluídas, o clube já deve conseguir os laudos e alvarás necessários para a liberação do VGD para jogos oficiais. A ideia é deixar o estádio em ordem para o caso do Tubarão precisar de uma alternativa ao Café, que há algum tempo precisa de uma ampla reforma. Ao término da etapa inicial, o VGD estaria em condições de receber partidas do LEC. "Arrumando a estrutura da marquise dá para liberar o estádio, com engenheiro calculista assinando o projeto para que seja liberado para jogos oficiais", apontou o diretor de marketing do clube, Mário Henrique Cardoso.

Nas outras quatro etapas do projeto, estão previstas melhorias em vários setores. O espaço que fica debaixo das arquibancadas vai ser melhor aproveitado. No projeto, há um minimuseu, loja e espaço para esportes olímpicos. "Olha só a importância do reestruturação do VGD. Ali, além de ser uma praça esportiva no coração da cidade, é a casa do LEC, onde temos a nossa sede administrativa e, que depois do fim do contrato com o grupo gestor, que vem fazendo um excelente trabalho, se ele (Sérgio Malucelli) mudar de ideia e não quiser mais renovar com o LEC, nós temos que estar preparados e com a nossa casa estruturada", afirmou Cardoso.

Já no estádio do Café, o tratamento do gramado continua. A força-tarefa, bancada por empresários e profissionais liberais locais, visa deixar o gramado em boas condições para o Londrina utilizar ao longo da Série D e da Copa do Brasil. O presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Márcio Corrêa, confirmou que há um projeto no Ministério do Esporte no valor de quase R$ 12 milhões para uma total reformulação do local. "Precisa trabalhar politicamente para que isso seja liberado", apontou o dirigente.
Thiago Mossini
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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