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Autoescola bloqueada pelo Detran em Londrina deixa alunos sem CNH

Marco Feltrin - Redação Bonde
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Alunos de uma autoescola localizada na região central de Londrina foram pegos de surpresa com o fechamento do estabelecimento e contabilizam prejuízos. Uma das vítimas, que procurou a reportagem doBonde, afirmou ter pago R$ 700 adiantados pelas aulas na autoescola Christiane e está com o processo parado.

Na tarde de quarta-feira (23), quando voltou ao local na tentativa de remarcar uma prova, deu de cara com um aviso de que estão buscando regularização junto ao Detran e vão entrar em contato com os alunos "em breve". "Dei entrada em maio com mais da metade do valor total e até agora só conseguifazer o exame psicotécnico. Das outras vezes que os procurei, diziam que havia problemas no prédio ou que o sistema estava fora do ar e era para esperar para continuar com as aulas. Agora fecharam as portas, não atendem mais os telefones, deixando todo mundo na mão", lamenta a cliente. 

Pelo menos seis pessoas procuraram o Procon alegando prejuízos pelo fechamento da autoescola, que possui quatro filiais em Londrina e atua também em outras cidades da região. "Vamos encaminhar um ofício ao Ministério Público para que tome providências. Quanto mais reclamações as pessoas prejudicadas registrarem, mais legitimidade temos para atuar neste caso", afirmou o coordenador do Procon em Londrina, Rodrigo Brum. 

O Detran confirmou que a autoescola está bloqueada por falta de documentação, ou seja, não tem autorização para operar. A orientação para os alunos prejudicados é procurar a 12ª Ciretran na Vila Yara (rua Suindara, 334) para solicitar a mudança para outro Centro de Formação de Condutores e continuar o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Arquivo


Ainda de acordo com o Detran, as aulas práticas com presença confirmadas serão reaproveitadas, assim como as aulas teóricas, divididas em módulos, desde que constem como concluídas no sistema do departamento. 

Em relação aos prejuízos sofridos com a interrupção do processo, o órgão orienta os alunos a procurarem o Juizado Especial Cível.
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