Preços baixos desanimam produtores de milho
Colheita da segunda safra começa com o valor da commodity remunerando pouco quem produziu

Deral estima uma colheita nesta segunda safra de 9,97 milhões de toneladas de milho
A colheita do milho segunda safra começa no Paraná em um cenário de baixos preços, muito aquém do que esperavam os produtores que apostaram no grão neste inverno. E a tendência, apontam especialistas, é de que o valor da commodity caia ainda mais quando a colheita se intensificar. Até o momento, 5% de uma área total de plantio de 1,9 milhão de hectares já foi colhida.
Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), para junho, o preço médio da saca de milho foi calculado em R$ 20/saca, contra R$ 19,98/sc em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com um preço bem aproximado, o aumento nos custos de produção reduziu o rendimento dos agricultores, afirma Juliana Yagushi, engenheira agrônoma do Deral.
O último levantamento realizado pelo departamento apontou em maio deste ano um custo variável de produção de R$ 17,63/sc, contra R$ 16,77/sc se comparado a maio de 2013. "Vale lembrar que esse custo pode variar de acordo com a tecnologia aplicada na lavoura", completa a especialista. Juliana se refere aos insumos de maior valor agregado que podem ser inseridos durante a safra.
A agrônoma conta que os baixos preços da commodity também desanimaram os produtores paranaenses a antecipar a comercialização da safra. Até o momento, apenas 6% da safra foi comercializada, contra 15% quando avaliado o mesmo período das três últimas safras. "A comercialização está parada porque o produtor está segurando a produção", salienta a engenheira.
O Deral estima uma colheita nesta segunda safra de 9,97 milhões de toneladas, 3% inferior se comparado ao ciclo 2012/13. Em área, houve uma redução de 12% em relação à safra passada. Juliana conta que esse espaço foi destinado ao cultivo de trigo e feijão. A partir de julho a colheita do milho segunda safra começa a se intensificar, principalmente nas regiões Oeste e Centro-Oeste do Estado. No Norte, a colheita tem início um pouco mais tarde.
Cenário
A agrônoma do Deral explica que a queda no preço do milho se deve à boa oferta do produto tanto no mercado interno, quanto no externo. Juliana explica que no ano passado, por exemplo, a baixa oferta de milho no mercado internacional, motivada pela quebra de safra nos Estados Unidos, aqueceu o mercado da commodity. Sem oferta, os preços elevaram.
Já neste ano, observa Juliana, há uma boa perspectiva de produção americana. Além do mais, aponta ela, Paraná e Mato Grosso tiveram uma boa safra de milho. Segundo dados do Deral, a produtividade tem destaque nesta safra nas lavouras paranaenses, com o potencial produtivo médio estimado em 5.230 quilos por hectare.
Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), para junho, o preço médio da saca de milho foi calculado em R$ 20/saca, contra R$ 19,98/sc em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com um preço bem aproximado, o aumento nos custos de produção reduziu o rendimento dos agricultores, afirma Juliana Yagushi, engenheira agrônoma do Deral.
O último levantamento realizado pelo departamento apontou em maio deste ano um custo variável de produção de R$ 17,63/sc, contra R$ 16,77/sc se comparado a maio de 2013. "Vale lembrar que esse custo pode variar de acordo com a tecnologia aplicada na lavoura", completa a especialista. Juliana se refere aos insumos de maior valor agregado que podem ser inseridos durante a safra.
A agrônoma conta que os baixos preços da commodity também desanimaram os produtores paranaenses a antecipar a comercialização da safra. Até o momento, apenas 6% da safra foi comercializada, contra 15% quando avaliado o mesmo período das três últimas safras. "A comercialização está parada porque o produtor está segurando a produção", salienta a engenheira.
O Deral estima uma colheita nesta segunda safra de 9,97 milhões de toneladas, 3% inferior se comparado ao ciclo 2012/13. Em área, houve uma redução de 12% em relação à safra passada. Juliana conta que esse espaço foi destinado ao cultivo de trigo e feijão. A partir de julho a colheita do milho segunda safra começa a se intensificar, principalmente nas regiões Oeste e Centro-Oeste do Estado. No Norte, a colheita tem início um pouco mais tarde.
Cenário
A agrônoma do Deral explica que a queda no preço do milho se deve à boa oferta do produto tanto no mercado interno, quanto no externo. Juliana explica que no ano passado, por exemplo, a baixa oferta de milho no mercado internacional, motivada pela quebra de safra nos Estados Unidos, aqueceu o mercado da commodity. Sem oferta, os preços elevaram.
Já neste ano, observa Juliana, há uma boa perspectiva de produção americana. Além do mais, aponta ela, Paraná e Mato Grosso tiveram uma boa safra de milho. Segundo dados do Deral, a produtividade tem destaque nesta safra nas lavouras paranaenses, com o potencial produtivo médio estimado em 5.230 quilos por hectare.

Ricardo Maia
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA

