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Videolaparoscopia amplia opções cirúrgicas
Técnica avançada vem sendo democratizada para cirurgias do intestino e reduz em 50% as complicações
Na medicina, as técnicas cirúrgicas são tão inovadoras quanto o surgimento de novos equipamentos. Um bom exemplo é a laparoscopia (acesso à cavidade abdominal), que "chegou" ao Brasil nos anos 1990, foi se ampliando e hoje é o método utilizado para cirurgias do aparelho digestivo.
Com o esforço médico em ampliar as opções cirúrgicas e garantir mais benefícios aos pacientes, o procedimento vem sendo utilizado também no tratamento de doenças do intestino. A videolaparoscopia colorretal, conhecida como videolaparoscopia avançada, revela um aperfeiçoamento da técnica por meio de um padrão desenvolvido pelo cirurgião e coloproctologista Miguel Pedroso, coordenador do Instituto Lubeck de Ensino e Pesquisa de Itu (SP), uma referência em cirurgias avançadas e oncologia.
"Ele é uma expressão nacional porque conseguiu desenvolver uma técnica que torna essa cirurgia mais fácil. Ele metodizou todos os tempos do procedimento. É como transformar uma técnica cirúrgica em uma ‘receita de bolo’", observa o cirurgião do aparelho digestivo Milton Ogawa, primeiro médico a realizar uma cirurgia por videolaparoscopia em Londrina, em 1992, juntamente com sua equipe.
Ele revela que hoje as faculdades de residência médica têm seus laboratórios de procedimentos e de pesquisa que permitem aos profissionais realizar treinamentos em caixa preta ou mesmo em animais. "Mas quando começamos, apesar de ter o equipamento em Londrina, não tínhamos muita habilidade para manuseá-lo porque olhamos em duas dimensões, mas atuamos em três e essa adaptação é muito difícil", recorda.
Embora a videolaparoscopia não seja uma novidade, o fato dela ser aplicável também em casos de diverticulite (inflamação no intestino grosso) ou câncer de intestino, por exemplo, é um avanço que segundo os especialistas deve ser democratizado.
Com o esforço médico em ampliar as opções cirúrgicas e garantir mais benefícios aos pacientes, o procedimento vem sendo utilizado também no tratamento de doenças do intestino. A videolaparoscopia colorretal, conhecida como videolaparoscopia avançada, revela um aperfeiçoamento da técnica por meio de um padrão desenvolvido pelo cirurgião e coloproctologista Miguel Pedroso, coordenador do Instituto Lubeck de Ensino e Pesquisa de Itu (SP), uma referência em cirurgias avançadas e oncologia.
"Ele é uma expressão nacional porque conseguiu desenvolver uma técnica que torna essa cirurgia mais fácil. Ele metodizou todos os tempos do procedimento. É como transformar uma técnica cirúrgica em uma ‘receita de bolo’", observa o cirurgião do aparelho digestivo Milton Ogawa, primeiro médico a realizar uma cirurgia por videolaparoscopia em Londrina, em 1992, juntamente com sua equipe.
Ele revela que hoje as faculdades de residência médica têm seus laboratórios de procedimentos e de pesquisa que permitem aos profissionais realizar treinamentos em caixa preta ou mesmo em animais. "Mas quando começamos, apesar de ter o equipamento em Londrina, não tínhamos muita habilidade para manuseá-lo porque olhamos em duas dimensões, mas atuamos em três e essa adaptação é muito difícil", recorda.
Embora a videolaparoscopia não seja uma novidade, o fato dela ser aplicável também em casos de diverticulite (inflamação no intestino grosso) ou câncer de intestino, por exemplo, é um avanço que segundo os especialistas deve ser democratizado.
Micaela Orikasa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
