MERCADO IMOBILIÁRIO - Em ritmo de crescimento
O mercado imobiliário londrinense deve fechar 2014 com um saldo positivo mantendo boas expectativas para 2015

Proporcionalmente, Londrina é uma das cidades mais verticalizadas do país. É fácil acreditar nesse dado ao observar a infinidade de prédios que se sustenta na terra vermelha e outros tantos empreendimentos que ganham altura dia a dia nos quatro cantos da cidade, especialmente na região Sul.
Apesar dos rumores de crise internacional e dos eventos que poderiam ter interferido no mercado como a Copa do Mundo e as eleições, a engenheira de incorporação da construtora Quadra e vice-presidente de Incorporações do Sindicato da Indústria da Construção Civil Norte do Paraná (Sinduscon), Fernanda Carrara Pires, tranquiliza os consumidores. "A crise internacional que poderia ter interferido na economia brasileira já passou, vale destacar que mesmo em momentos de incerteza o público tem entendimento de que a compra de imóveis é uma alternativa segura", comenta.
Fernanda lembra que o mercado é cíclico e alterna momentos de euforia imobiliária com períodos mais tranquilos. "Londrina tem picos interessantes de grande crescimento e outros momentos na queda da velocidade de venda, mas quando a crise existe a cidade demora para sentir e se recupera muito rapidamente", complementa. Atualmente, como acrescenta, o período é confortável para a venda de imóveis, por isso as empresas continuam lançando e comercializando as unidades.
De acordo com ela, o fato de Londrina contar com empresas muito tradicionais tranquiliza os clientes. "Não há motivo para preocupação, os lançamentos são feitos por empresas que conhecem e estudam o mercado", aponta. Outro ponto positivo para a cidade é o fato do público saber o que quer. "Temos clientes muito conscientes, que sabem comprar na planta, têm confiança nas empresas e fazem bons investimentos", destaca.
O responsável pelo setor de desenvolvimento de produtos e pelo departamento comercial da construtora Vectra, Cleber Maurício de Souza, afirma que a construtora nunca lançou tantos apartamentos como nos últimos anos e a prova de que o mercado está aquecido são os sete empreendimentos que devem ser apresentados ao mercado entre o final deste ano e o início do ano que vem.
Conforme ele, a expectativa é muito boa para o ano de 2015 e há uma carteira de clientes aguardando ansiosamente por esses lançamentos. "Não sentimos a crise. Vemos que ela se instala em grandes centros onde empresas de vários lugares lançam indiscriminadamente e não estudam o local e o tipo de público. Não é o que acontece em Londrina porque as construtoras locais são sólidas", justifica. Souza acrescenta que a inadimplência muito baixa mostra que o mercado está absorvendo os lançamentos. "Enquanto isso estiver acontecendo nós continuaremos lançando", acrescenta.
A gerente regional da Plaenge, Célia Catussi, afirma que o ano de 2014 superou as expectativas. "Tínhamos uma incógnita em relação a este ano, esperava-se que fosse mais difícil e isso se concretizou, mas como o mercado imobiliário apresenta uma demanda de necessidade, o crescimento foi acima da expectativa", revela. Conforme ela, o fato das empresas trabalharem com público bem direcionado contribuiu com os bons resultados. "Não sabemos ao certo como deve ser 2015, mas a expectativa é de que seja igual a 2014 que, para nós, foi um ano bom", salienta.
Célia observa ainda que o perfil do cliente aos poucos está mudando. "Muitas pessoas de cidades da região estão comprando apartamentos para ter uma base aqui em Londrina. As pessoas veem que a cidade é referência para a prestação de serviços e este é um nicho bem interessante que beneficia toda a economia local", avalia. No entanto, apesar das expectativas positivas, para que o mercado imobiliário continue crescendo no ano que vem, ela destaca ser fundamental a aprovação do Plano Diretor. "É preciso definir as regras", sentencia.
Apesar dos rumores de crise internacional e dos eventos que poderiam ter interferido no mercado como a Copa do Mundo e as eleições, a engenheira de incorporação da construtora Quadra e vice-presidente de Incorporações do Sindicato da Indústria da Construção Civil Norte do Paraná (Sinduscon), Fernanda Carrara Pires, tranquiliza os consumidores. "A crise internacional que poderia ter interferido na economia brasileira já passou, vale destacar que mesmo em momentos de incerteza o público tem entendimento de que a compra de imóveis é uma alternativa segura", comenta.
Fernanda lembra que o mercado é cíclico e alterna momentos de euforia imobiliária com períodos mais tranquilos. "Londrina tem picos interessantes de grande crescimento e outros momentos na queda da velocidade de venda, mas quando a crise existe a cidade demora para sentir e se recupera muito rapidamente", complementa. Atualmente, como acrescenta, o período é confortável para a venda de imóveis, por isso as empresas continuam lançando e comercializando as unidades.
De acordo com ela, o fato de Londrina contar com empresas muito tradicionais tranquiliza os clientes. "Não há motivo para preocupação, os lançamentos são feitos por empresas que conhecem e estudam o mercado", aponta. Outro ponto positivo para a cidade é o fato do público saber o que quer. "Temos clientes muito conscientes, que sabem comprar na planta, têm confiança nas empresas e fazem bons investimentos", destaca.
O responsável pelo setor de desenvolvimento de produtos e pelo departamento comercial da construtora Vectra, Cleber Maurício de Souza, afirma que a construtora nunca lançou tantos apartamentos como nos últimos anos e a prova de que o mercado está aquecido são os sete empreendimentos que devem ser apresentados ao mercado entre o final deste ano e o início do ano que vem.
Conforme ele, a expectativa é muito boa para o ano de 2015 e há uma carteira de clientes aguardando ansiosamente por esses lançamentos. "Não sentimos a crise. Vemos que ela se instala em grandes centros onde empresas de vários lugares lançam indiscriminadamente e não estudam o local e o tipo de público. Não é o que acontece em Londrina porque as construtoras locais são sólidas", justifica. Souza acrescenta que a inadimplência muito baixa mostra que o mercado está absorvendo os lançamentos. "Enquanto isso estiver acontecendo nós continuaremos lançando", acrescenta.
A gerente regional da Plaenge, Célia Catussi, afirma que o ano de 2014 superou as expectativas. "Tínhamos uma incógnita em relação a este ano, esperava-se que fosse mais difícil e isso se concretizou, mas como o mercado imobiliário apresenta uma demanda de necessidade, o crescimento foi acima da expectativa", revela. Conforme ela, o fato das empresas trabalharem com público bem direcionado contribuiu com os bons resultados. "Não sabemos ao certo como deve ser 2015, mas a expectativa é de que seja igual a 2014 que, para nós, foi um ano bom", salienta.
Célia observa ainda que o perfil do cliente aos poucos está mudando. "Muitas pessoas de cidades da região estão comprando apartamentos para ter uma base aqui em Londrina. As pessoas veem que a cidade é referência para a prestação de serviços e este é um nicho bem interessante que beneficia toda a economia local", avalia. No entanto, apesar das expectativas positivas, para que o mercado imobiliário continue crescendo no ano que vem, ela destaca ser fundamental a aprovação do Plano Diretor. "É preciso definir as regras", sentencia.
Michelle Aligleri-FOLHA DE LONDRINA