Mortalidade por câncer aumenta no Paraná
Taxa de óbitos pela doença cresceu entre homens e mulheres paranaenses de 2011 para 2012 e está entre as três maiores do País
Curitiba – Os dados do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil apontam um aumento nas taxas brutas de vítimas fatais dos diferentes tipos da doença entre os anos de 2011 e 2012 no Paraná. Conforme os números divulgados oficialmente ontem, a taxa de mortes a cada 100 mil homens paranaenses subiu de 131,46 para 132,43, uma alta de 0,73%. Já a taxa de mortalidade a cada 100 mil mulheres do Estado passou de 97,27 para 102,07, uma variação de 4,9%. Em números absolutos, as mortes por câncer aumentaram de 11.991 (5.202 casos de mulheres e 6.789 de homens) para 12.374 (5.493 de mulheres e 6.881 de homens) durante o período pesquisado, um crescimento de 3,19%.
Os números do Estado preocupam principalmente porque a taxa de mortes decorrentes de câncer fica atrás somente do Rio Grande do Sul (178,02) em relação aos homens e atrás apenas do Rio Grande do Sul (136,40) e Rio de Janeiro (116,45) quando se trata das mulheres. Os dados do Paraná superam inclusive a taxa nacional.
O estudo apontou que a taxa bruta de mortalidade por câncer do País em relação aos homens subiu de 100,47 para 103,2. Já o índice de óbitos a cada 100 mil mulheres aumentou de 83,99 para 86,92. Em números absolutos, a quantidade de mortes entre homens subiu de 96.649 para 98.033; e de 82.455 para 86.040 entre as mulheres. O levantamento foi feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde (MS), e leva em consideração os dados históricos de óbitos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os últimos números atualizados sobre mortes decorrentes de câncer do SIM são de 2012.
No Paraná, os tipos de câncer que mais atingiram os homens no ano de 2012 foram o de pulmão/brônquios (919), seguido da próstata (892) e estômago (685). Não à toa, apresentaram as maiores taxas de mortalidade: pulmão teve 17,69, próstata, 17,17, e estômago, 13,18. Já em relação às mulheres o câncer de mama teve mais registros (821), seguido de pulmões/brônquios (611) e cólon (326). As taxas destes tipos da doença também foram as mais altas: mama apresentou 15,26, pulmão, 11,35, e cólon, 6,06.
Em 2011, as maiores taxas de mortalidade masculina em relação a câncer no Estado foram no pulmão (923 casos e taxa de 17,87), próstata (905 casos e taxa de 17,52) e estômago (636 e taxa de 12,32). Já os tipos da doença que mais mataram mulheres no Paraná foram mama (803 casos e taxa de 15,01), pulmões (610 casos e taxa de 11,41) e cólon (304 e taxa de 5,6).
Brasil
Ainda de acordo com o Atlas, em relação ao período analisado houve aumento nos três tipos de cânceres que mais atingem os homens do Brasil. O câncer de pulmão é o que mais mata entre o sexo masculino no País. A taxa de mortalidade para cada grupo de 100 mil homens subiu de 14,48 (13.639 casos) em 2011 para 14,96 (14.214) em 2012. O índice de óbitos por tumores na próstata, o segundo que mais mata, aumentou de 13,94 (13.129) para 14,06 (13.354); e a taxa de mortes por câncer no estômago subiu de 9,14 (8.608) para 9,18 (8.720).
Já na avaliação do sexo feminino, o câncer de mama é o mais letal. A taxa de mortes para cada 100 mil mulheres aumentou de 13,47 (13.225 casos) para 13,73 (13.591 casos) no período avaliado. Em seguida vêm o carcinoma nos brônquios e pulmões, que subiu de 8,87 (8.707 casos) para 9,3 (9.201), e o de colo de útero, em que a taxa passou de 5,26 (5.160 casos) para 5,32 (5.264 casos).
FONTE - FOLHA DE LONDRINA
Os números do Estado preocupam principalmente porque a taxa de mortes decorrentes de câncer fica atrás somente do Rio Grande do Sul (178,02) em relação aos homens e atrás apenas do Rio Grande do Sul (136,40) e Rio de Janeiro (116,45) quando se trata das mulheres. Os dados do Paraná superam inclusive a taxa nacional.
O estudo apontou que a taxa bruta de mortalidade por câncer do País em relação aos homens subiu de 100,47 para 103,2. Já o índice de óbitos a cada 100 mil mulheres aumentou de 83,99 para 86,92. Em números absolutos, a quantidade de mortes entre homens subiu de 96.649 para 98.033; e de 82.455 para 86.040 entre as mulheres. O levantamento foi feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde (MS), e leva em consideração os dados históricos de óbitos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os últimos números atualizados sobre mortes decorrentes de câncer do SIM são de 2012.
No Paraná, os tipos de câncer que mais atingiram os homens no ano de 2012 foram o de pulmão/brônquios (919), seguido da próstata (892) e estômago (685). Não à toa, apresentaram as maiores taxas de mortalidade: pulmão teve 17,69, próstata, 17,17, e estômago, 13,18. Já em relação às mulheres o câncer de mama teve mais registros (821), seguido de pulmões/brônquios (611) e cólon (326). As taxas destes tipos da doença também foram as mais altas: mama apresentou 15,26, pulmão, 11,35, e cólon, 6,06.
Em 2011, as maiores taxas de mortalidade masculina em relação a câncer no Estado foram no pulmão (923 casos e taxa de 17,87), próstata (905 casos e taxa de 17,52) e estômago (636 e taxa de 12,32). Já os tipos da doença que mais mataram mulheres no Paraná foram mama (803 casos e taxa de 15,01), pulmões (610 casos e taxa de 11,41) e cólon (304 e taxa de 5,6).
Brasil
Ainda de acordo com o Atlas, em relação ao período analisado houve aumento nos três tipos de cânceres que mais atingem os homens do Brasil. O câncer de pulmão é o que mais mata entre o sexo masculino no País. A taxa de mortalidade para cada grupo de 100 mil homens subiu de 14,48 (13.639 casos) em 2011 para 14,96 (14.214) em 2012. O índice de óbitos por tumores na próstata, o segundo que mais mata, aumentou de 13,94 (13.129) para 14,06 (13.354); e a taxa de mortes por câncer no estômago subiu de 9,14 (8.608) para 9,18 (8.720).
Já na avaliação do sexo feminino, o câncer de mama é o mais letal. A taxa de mortes para cada 100 mil mulheres aumentou de 13,47 (13.225 casos) para 13,73 (13.591 casos) no período avaliado. Em seguida vêm o carcinoma nos brônquios e pulmões, que subiu de 8,87 (8.707 casos) para 9,3 (9.201), e o de colo de útero, em que a taxa passou de 5,26 (5.160 casos) para 5,32 (5.264 casos).
FONTE - FOLHA DE LONDRINA
Rubens Chueire Jr.
Reportagem Local
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