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Presos liberam 5º refém da rebelião na Casa de Custódia de Maringá

Rebelião começou na segunda-feira (29) com sete agentes reféns.
Detentos exigem advogado para encerrar motim, segundo a polícia.

Bibiana DionísioDo G1 PR
Rebelião na Casa de Custódia de Maringá já dura mais de 40 horas (Foto: Juliane Guzzoni/ RPC TV)Rebelião na Casa de Custódia de Maringá já dura mais de 40 horas (Foto: Juliane Guzzoni/ RPC TV)
Mais um agente penitenciário que foi feito refém na rebelião na Casa de Custódia de Maringá, no norte do Paraná, foi libertado por volta das 9h desta quarta-feira (31), de acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. O motim já dura mais de 40 horas, e, agora, há dois agentes sob poder dos presos rebelados. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), os profissionais liberados passam bem.

A rebelião teve início por volta das 15h de segunda-feira (29), quando presos de uma das alas renderam sete funcionários após retornarem do pátio da cadeia. Dois agentes foram liberados por volta ainda na segunda-feira, e os outros foram soltos na madrugada de terça-feira (30).

O diálogo com os presos foi suspenso durnte a noite e retomado nesta manhã. De acordo com a Polícia Militar, para encerrar o motim, os presos exigem a presença de um advogado de confiança para acompanhar o desfecho da ação.
As negociações começaram a ser conduzidas pelo Pelotão de Choque. Mas, a partir de terça-feira, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar assumiu a conversação com os presos. Também a partir de terça-feira, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) assumiu o Departamento Penitenciário (Depen) no lugar na Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju). Por este motivo, o secretário assumiu diretamente a negociação.

Motivos
A Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos informou que os presos se rebelaram por exigirem o fim do uso de algemas nas movimentações internas, melhorias na assessoria jurídica, na assistência médica e na alimentação. A ala onde os presos se rebelaram foi isolada. O setor onde estão os rebelados abriga 120 detentos, segundo a Seju.

A Casa de Custódia de Maringá foi projetada para 654 presos, e atualmente, conforme a Seju, abriga 636 detentos.
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