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Polícia investiga chacina em hipermercado
Ocorrência registrada na tarde de quarta-feira em Curitiba resultou na morte de cinco jovens
Curitiba - A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Paraná investiga as causas de um tiroteio ocorrido anteontem, no estacionamento de um hipermercado de Curitiba, que culminou com a morte de pelo menos cinco jovens, todos amigos. O delegado-chefe da DHPP, Miguel Stadler, disse que trabalha com duas hipóteses. A mais forte delas seria a disputa entre gangues rivais da comunidade Vila Torres. Mas há também a possibilidade de se tratar de uma cobrança de dívida por drogas.
O incidente aconteceu por volta das 16 horas, no Walmart da Avenida das Torres. Os suspeitos teriam chegado ao local, identificado as vítimas e disparado, sem haver tempo de reação. Alan Fábio dos Santos, 26 anos, e Diego Renato dos Santos, 25, que eram primos, morreram na hora. Já Eliton dos Santos Moreira, 20, e James Robert dos Santos, 28, faleceram na ambulância, a caminho do pronto-socorro. O quinto rapaz é Kelvin de Aguiar Ferreira, 22, que veio a óbito mais tarde, no Hospital Evangélico. Os suspeitos, ainda não identificados, fugiram em seguida, num carro de cor preta. Nenhum cliente ficou ferido.
"Nas diligências, constatamos que um dos primos que foi a óbito no local saiu ontem (anteontem) mesmo da Colônia Penal Agrícola, com portaria para três dias. O outro primo estava preso até outubro. E mais um (dos jovens) também tem antecedentes, ou seja, dos cinco, três tinham antecedentes. Constatamos também que dois foram reconhecidos como autores de um roubo na hora do almoço em Curitiba", contou o delegado.
No veículo dos cinco amigos, os investigadores encontraram uma pistola calibre 9mm e um número grande de munições. "Como alguns deles eram egressos, acreditamos que possa haver a participação de outras pessoas além das envolvidas diretamente na autoria, e talvez até mesmo de internos, de presos", completou Stadler.
A DHPP apura a possibilidade de ter ocorrido um sexto óbito. Um homem, pertencente ao outro grupo, teria sido socorrido por terceiros e levado até o pronto-socorro, onde não resistiu aos ferimentos. Essa informação, contudo, ainda não foi confirmada pela polícia. As conclusões das investigações dependem dos laudos da perícia e do envio das imagens das câmeras de monitoramento. "Acredito que nos próximos dias vamos ter informações mais detalhadas, que possam nos levar à autoria", disse o delegado.
O incidente aconteceu por volta das 16 horas, no Walmart da Avenida das Torres. Os suspeitos teriam chegado ao local, identificado as vítimas e disparado, sem haver tempo de reação. Alan Fábio dos Santos, 26 anos, e Diego Renato dos Santos, 25, que eram primos, morreram na hora. Já Eliton dos Santos Moreira, 20, e James Robert dos Santos, 28, faleceram na ambulância, a caminho do pronto-socorro. O quinto rapaz é Kelvin de Aguiar Ferreira, 22, que veio a óbito mais tarde, no Hospital Evangélico. Os suspeitos, ainda não identificados, fugiram em seguida, num carro de cor preta. Nenhum cliente ficou ferido.
"Nas diligências, constatamos que um dos primos que foi a óbito no local saiu ontem (anteontem) mesmo da Colônia Penal Agrícola, com portaria para três dias. O outro primo estava preso até outubro. E mais um (dos jovens) também tem antecedentes, ou seja, dos cinco, três tinham antecedentes. Constatamos também que dois foram reconhecidos como autores de um roubo na hora do almoço em Curitiba", contou o delegado.
No veículo dos cinco amigos, os investigadores encontraram uma pistola calibre 9mm e um número grande de munições. "Como alguns deles eram egressos, acreditamos que possa haver a participação de outras pessoas além das envolvidas diretamente na autoria, e talvez até mesmo de internos, de presos", completou Stadler.
A DHPP apura a possibilidade de ter ocorrido um sexto óbito. Um homem, pertencente ao outro grupo, teria sido socorrido por terceiros e levado até o pronto-socorro, onde não resistiu aos ferimentos. Essa informação, contudo, ainda não foi confirmada pela polícia. As conclusões das investigações dependem dos laudos da perícia e do envio das imagens das câmeras de monitoramento. "Acredito que nos próximos dias vamos ter informações mais detalhadas, que possam nos levar à autoria", disse o delegado.
Motivação seria disputa de gangues ou dívida de drogas
Mariana Franco Ramos
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina
