Cerco termina com PM atropelado e jovem morto
Cerco termina com PM atropelado e jovem morto
Motorista furou bloqueio e foi alvejado com um tiro na Avenida Salgado Filho
Londrina – Um cerco policial terminou com um policial militar atropelado e um jovem de 28 anos morto na tarde de ontem na Avenida Salgado Filho, Jardim Califórnia, Zona Leste de Londrina. A ocorrência mobilizou diversas viaturas e assustou os moradores da região.
Após receber a informação sobre um veículo Celta andando em alta velocidade pela via, policiais iniciaram um acompanhamento tático do carro, que empreendeu fuga no sentido da Estrada do Limoeiro. Quando o motorista retornou no sentido Centro, se deparou com dois bloqueios da PM.
"Ele ultrapassou a primeira barreira, na altura do Tiro de Guerra, e quando foi abordado pela segunda equipe avançou e atropelou um dos nossos policiais, sendo baleado em seguida", relatou o capitão Ricardo Eguedis, porta-voz da PM.
Mesmo atingido, Rodrigo Carrilho Alves conduziu o carro por mais cinquenta metros e ainda se chocou com outros três veículos antes de morrer. Uma viatura do Siate foi acionada, mas ao chegar ao local o motorista já tinha entrado em óbito. De acordo com a PM, Alves já tinha antecedentes criminais por roubo. Latas vazias de cerveja foram encontradas dentro do veículo.
O soldado da Rádio Patrulha, de 34 anos, foi encaminhado à Santa Casa com diversas escoriações. Após avaliação médica, foi liberado no fim da tarde.
"Eu vi pelo retrovisor quando ele atropelou o policial e depois de ouvir o tiro eu acelerei, já que estava com o meu filho de quatro anos. Em seguida ele se chocou com a traseira do meu veículo. O susto maior foi pelo meu filho, que sentiu bastante", contou o vendedor Carlos Noveli, proprietário do primeiro carro atingido pelo Celta.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local do crime e constataram que Alves foi morto com um único tiro, que entrou pelo vidro lateral do carro, atingiu o dorso esquerdo da vítima e saiu do outro lado do corpo atingindo também o braço direito. "Há fragmentos do farol do carro no local onde o policial foi atropelado e também marca da arma do PM na lataria, provavelmente em virtude do impacto. O laudo vai mostrar se o tiro foi disparado antes ou depois do atropelamento", frisou o perito José Denílson Santos. O documento deve ficar pronto em até 30 dias.
Representantes da Corregedoria da PM colheram informações sobre o acidente que vão embasar a elaboração do Inquérito Policial Militar. Os dois policiais que estavam no bloqueio tiveram as armas apreendidas, foram afastados da função nas ruas e terão acompanhamento psicológico. O IPM deve ser concluído em até 40 dias.
Após receber a informação sobre um veículo Celta andando em alta velocidade pela via, policiais iniciaram um acompanhamento tático do carro, que empreendeu fuga no sentido da Estrada do Limoeiro. Quando o motorista retornou no sentido Centro, se deparou com dois bloqueios da PM.
"Ele ultrapassou a primeira barreira, na altura do Tiro de Guerra, e quando foi abordado pela segunda equipe avançou e atropelou um dos nossos policiais, sendo baleado em seguida", relatou o capitão Ricardo Eguedis, porta-voz da PM.
Mesmo atingido, Rodrigo Carrilho Alves conduziu o carro por mais cinquenta metros e ainda se chocou com outros três veículos antes de morrer. Uma viatura do Siate foi acionada, mas ao chegar ao local o motorista já tinha entrado em óbito. De acordo com a PM, Alves já tinha antecedentes criminais por roubo. Latas vazias de cerveja foram encontradas dentro do veículo.
O soldado da Rádio Patrulha, de 34 anos, foi encaminhado à Santa Casa com diversas escoriações. Após avaliação médica, foi liberado no fim da tarde.
"Eu vi pelo retrovisor quando ele atropelou o policial e depois de ouvir o tiro eu acelerei, já que estava com o meu filho de quatro anos. Em seguida ele se chocou com a traseira do meu veículo. O susto maior foi pelo meu filho, que sentiu bastante", contou o vendedor Carlos Noveli, proprietário do primeiro carro atingido pelo Celta.
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local do crime e constataram que Alves foi morto com um único tiro, que entrou pelo vidro lateral do carro, atingiu o dorso esquerdo da vítima e saiu do outro lado do corpo atingindo também o braço direito. "Há fragmentos do farol do carro no local onde o policial foi atropelado e também marca da arma do PM na lataria, provavelmente em virtude do impacto. O laudo vai mostrar se o tiro foi disparado antes ou depois do atropelamento", frisou o perito José Denílson Santos. O documento deve ficar pronto em até 30 dias.
Representantes da Corregedoria da PM colheram informações sobre o acidente que vão embasar a elaboração do Inquérito Policial Militar. Os dois policiais que estavam no bloqueio tiveram as armas apreendidas, foram afastados da função nas ruas e terão acompanhamento psicológico. O IPM deve ser concluído em até 40 dias.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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