Piracema termina com 74 detidos na região de Londrina
Pesca de espécies nativas volta a ser liberada amanhã

Anzóis proibidos foram apreendidos por equipes da Força Verde
Londrina – Setenta e quatro pessoas foram detidas pela Polícia Ambiental na região de Londrina por desrespeitar a piracema, período em que a pesca de espécies nativas é proibida. Hoje é o último dia da restrição, que começou em 1º de novembro do ano passado. O objetivo da medida é preservar a desova e reprodução dos peixes em rios e reservatórios.
Os presos por pesca na piracema são enquadrados na lei de crime ambiental e respondem a processo em liberdade. A multa é de cerca de R$ 700 por pescador e mais de R$ 20 por quilo de peixe pescado.
De acordo com o tenente Marco Paluch, do setor de Planejamento do Batalhão da Polícia Ambiental (BPAmb) - Força Verde, o fim da piracema libera a pesca de espécies nativas como o pintado, dourado, jaú, surubim, cascudo, traíra, pacu e cachara. Durante o período de restrição na atividade pesqueira, era permitido pescar apenas peixes exóticos, como tilápia, carpa e tucunaré.
O policial observa que, mesmo com o término da piracema, pescadores precisam estar atentos a regras para a prática ao longo do ano. "Há um equívoco em dizer que a piracema proíbe a pesca e fora dela se pode tudo. A piracema protege em especial os peixes nativos. Fora dela, os peixes possuem tamanhos mínimos para serem pescados e os pescadores devem respeitar outras normativas", assinala o tenente.
Paluch salienta que não se deve pescar próximo a cachoeiras nem a desembocaduras de rios. Além disso, o pescador amador não pode usar redes, espinhéis e fisgas predatórias - somente varas de pesca e linha de mão estão liberadas.
As ações de fiscalização da Força Verde foram desenvolvias nos principais rios do Estado: Iguaçu, Paraná, Piquiri, Ivaí e Tibagi, bem como em outros pontos com registros de concentração de pescadores e pesca predatória. Em todo o Paraná, foram 53 situações com prisões em flagrante e apreensões de 405 kg de peixes, 855 varas de pesca, 8.246 metros de espinhéis e 7.607 unidades de armadilhas proibidas.
Somente na região de Londrina, a Força Verde contabiliza 145 kg de peixes apreendidos, além de 3.904 metros de redes, 4.005 metros de espinhéis e 20 armas de fogo em situações de pesca.
Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a pesca amadora ou profissional requer documentação do Ministério da Pesca. O documento é emitido por cadastro no site do próprio Ministério. Quem for flagrado pescando sem este item também pode ser enquadrado em crime ambiental.
Os presos por pesca na piracema são enquadrados na lei de crime ambiental e respondem a processo em liberdade. A multa é de cerca de R$ 700 por pescador e mais de R$ 20 por quilo de peixe pescado.
De acordo com o tenente Marco Paluch, do setor de Planejamento do Batalhão da Polícia Ambiental (BPAmb) - Força Verde, o fim da piracema libera a pesca de espécies nativas como o pintado, dourado, jaú, surubim, cascudo, traíra, pacu e cachara. Durante o período de restrição na atividade pesqueira, era permitido pescar apenas peixes exóticos, como tilápia, carpa e tucunaré.
O policial observa que, mesmo com o término da piracema, pescadores precisam estar atentos a regras para a prática ao longo do ano. "Há um equívoco em dizer que a piracema proíbe a pesca e fora dela se pode tudo. A piracema protege em especial os peixes nativos. Fora dela, os peixes possuem tamanhos mínimos para serem pescados e os pescadores devem respeitar outras normativas", assinala o tenente.
Paluch salienta que não se deve pescar próximo a cachoeiras nem a desembocaduras de rios. Além disso, o pescador amador não pode usar redes, espinhéis e fisgas predatórias - somente varas de pesca e linha de mão estão liberadas.
As ações de fiscalização da Força Verde foram desenvolvias nos principais rios do Estado: Iguaçu, Paraná, Piquiri, Ivaí e Tibagi, bem como em outros pontos com registros de concentração de pescadores e pesca predatória. Em todo o Paraná, foram 53 situações com prisões em flagrante e apreensões de 405 kg de peixes, 855 varas de pesca, 8.246 metros de espinhéis e 7.607 unidades de armadilhas proibidas.
Somente na região de Londrina, a Força Verde contabiliza 145 kg de peixes apreendidos, além de 3.904 metros de redes, 4.005 metros de espinhéis e 20 armas de fogo em situações de pesca.
Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a pesca amadora ou profissional requer documentação do Ministério da Pesca. O documento é emitido por cadastro no site do próprio Ministério. Quem for flagrado pescando sem este item também pode ser enquadrado em crime ambiental.
Antoniele Luciano
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA