PR pede 169 contratações no Mais Médicos
Na nova etapa do programa, 61 municípios paranaenses solicitaram profissionais; Londrina requisitou 15 vagas
Londrina - Sessenta e um municípios do Paraná solicitaram a inclusão de mais 169 profissionais no programa Mais Médicos, cujo novo edital lançado pelo Ministério da Saúde abriu 4.146 vagas para atender 1.294 municípios e 12 distritos indígenas inscritos em todo o País.
Nessa expansão do programa, que entra no terceiro ano de execução, o Governo Federal disponibilizou 15 vagas para o atendimento nas unidades básicas de saúde de Londrina, sendo quatro para os médicos aprovados ano passado no Programa de Valorização à Atenção Básica (Provab). Diferente do Mais Médicos, em que os municípios bancam os auxílios moradia e alimentação dos médicos durante três anos, o Provab é totalmente subsidiado pelo Governo Federal, mas com contrato de duração menor, de apenas 12 meses.
O secretário municipal de Saúde, Mohammad El Kadri, afirmou que o teto do município no programa federal de atenção básica é de até 50 vagas, mas 33 estão ocupadas, das quais 20 do Mais Médicos (seis brasileiros e 14 estrangeiros), enquanto os outros 13 são aprovados do Provab.
"O contrato do município com o Mais Médicos é de três anos. Estamos no segundo ano. Se vierem mais 15 profissionais, acredito que conseguiremos trabalhar de forma tranquila nas unidades básicas", avaliou, lembrando que cabe ao médico inscrito no Mais Médicos a escolha da cidade onde pretende trabalhar. O município possui 51 UBS, incluindo a Zona Rural. El Kadri acrescentou que a definição de quantos médicos virão para a cidade deve ocorrer entre os próximos dias 10 e 11, com a expectativa de que comecem a trabalhar a partir de 2 de março.
Em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), o Ministério de Saúde abriu uma vaga no novo edital, que deverá ser preenchida por um médico do Provab que pediu a migração para o Mais Médicos. Atualmente, o município conta com dois profissionais do Mais Médicos, uma delas cubana. Segundo a gerente de Estratégia em Saúde da Família da secretaria municipal, Karla Giovana Bavaresco Ulinski, 13 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) atuam nos oito postos de saúde do município. "Nós teríamos capacidade de absorver mais cinco médicos do Mais Médicos", observou.
Com cerca de 15 mil habitantes, Iporã (Noroeste) teve três vagas disponibilizadas. E a diretora do Departamento de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Eliê Alves Dezibério, torce para que elas sejam de fato preenchidas. Duas também deverão ser ocupadas por médicos que migraram do Provab para o Mais Médicos. "Para nós seria interessante preencher as três vagas, já que das seis unidades básicas que nós temos, três estão credenciadas no Mais Médicos", pontuou.
Segundo o Ministério da Saúde, a expansão do Mais Médicos priorizou os municípios com dificuldade de contratar médicos na atenção básica. A maioria (66%) das prefeituras atendidas no novo edital está dentro do critério de vulnerabilidade social e econômica, informou a pasta.
Nessa expansão do programa, que entra no terceiro ano de execução, o Governo Federal disponibilizou 15 vagas para o atendimento nas unidades básicas de saúde de Londrina, sendo quatro para os médicos aprovados ano passado no Programa de Valorização à Atenção Básica (Provab). Diferente do Mais Médicos, em que os municípios bancam os auxílios moradia e alimentação dos médicos durante três anos, o Provab é totalmente subsidiado pelo Governo Federal, mas com contrato de duração menor, de apenas 12 meses.
O secretário municipal de Saúde, Mohammad El Kadri, afirmou que o teto do município no programa federal de atenção básica é de até 50 vagas, mas 33 estão ocupadas, das quais 20 do Mais Médicos (seis brasileiros e 14 estrangeiros), enquanto os outros 13 são aprovados do Provab.
"O contrato do município com o Mais Médicos é de três anos. Estamos no segundo ano. Se vierem mais 15 profissionais, acredito que conseguiremos trabalhar de forma tranquila nas unidades básicas", avaliou, lembrando que cabe ao médico inscrito no Mais Médicos a escolha da cidade onde pretende trabalhar. O município possui 51 UBS, incluindo a Zona Rural. El Kadri acrescentou que a definição de quantos médicos virão para a cidade deve ocorrer entre os próximos dias 10 e 11, com a expectativa de que comecem a trabalhar a partir de 2 de março.
Em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), o Ministério de Saúde abriu uma vaga no novo edital, que deverá ser preenchida por um médico do Provab que pediu a migração para o Mais Médicos. Atualmente, o município conta com dois profissionais do Mais Médicos, uma delas cubana. Segundo a gerente de Estratégia em Saúde da Família da secretaria municipal, Karla Giovana Bavaresco Ulinski, 13 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) atuam nos oito postos de saúde do município. "Nós teríamos capacidade de absorver mais cinco médicos do Mais Médicos", observou.
Com cerca de 15 mil habitantes, Iporã (Noroeste) teve três vagas disponibilizadas. E a diretora do Departamento de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Eliê Alves Dezibério, torce para que elas sejam de fato preenchidas. Duas também deverão ser ocupadas por médicos que migraram do Provab para o Mais Médicos. "Para nós seria interessante preencher as três vagas, já que das seis unidades básicas que nós temos, três estão credenciadas no Mais Médicos", pontuou.
Segundo o Ministério da Saúde, a expansão do Mais Médicos priorizou os municípios com dificuldade de contratar médicos na atenção básica. A maioria (66%) das prefeituras atendidas no novo edital está dentro do critério de vulnerabilidade social e econômica, informou a pasta.
Diego Prazeres
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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