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Acidente em circo fere acrobata e espectadora

Artista teve ferimentos leves; mulher quebrou clavícula esquerda

Fotos: Gustavo Carneiro
Inquérito foi aberto pela Polícia Civil para apurar a ocorrência no Circo Maxter
Para Vieira, acidente pode ter sido causado por erro cometido pelo acrobata
Londrina - Um acrobata e uma espectadora do Circo Maxter, que está montado na zona norte de Londrina, ficaram feridos depois que o artista caiu sobre a mulher de 34 anos durante apresentação na noite de domingo. Cleberson Mc Valey, de 28 anos, que caiu de uma altura de seis metros, teve ferimentos leves. Já Luciane Maria Simeone, de 34, sofreu uma fratura na clavícula esquerda.

Mc Valey realizava a performance denominada Corda Marinha, quando acabou se desgarrando da corda e caiu. O número é considerado no meio circense como a origem do trapézio e consiste na realização de evoluções com uma corda, fazendo acrobacias e se movimentando de um lado para o outro.

Os primeiros socorros foram feitos por brigadistas do circo e do shopping, que acionaram o Siate. O espetáculo foi interrompido por dez minutos. Mc Valey foi encaminhado ao Hospital da Zona Norte, onde foi constatado que sofreu luxação em uma das pernas e ferimentos na região do quadril. "Ele não sofreu ferimentos graves. Recebeu alta médica e já está no circo. Ele ficará em repouso por dez dias", informou Jesus Maria Leopoldo Vieira, um dos proprietários do circo. A reportagem não conseguiu conversar com o artista.

Luciane Simeone foi imobilizada pelos socorristas e encaminhada ao Hospital Evangélico. O ferimento dela é considerado de gravidade média, sem risco de morte. Segundo a assessoria do Hospital Evangélico, Luciana recebeu alta na madrugada de ontem.

Vieira garantiu que ambos receberam "todo o suporte e assistência do circo", incluindo as despesas com o colete ortopédico e os medicamentos que a mulher terá que usar por uma período de 40 a 45 dias.

O dono do circo disse que vai fazer uma revisão nos procedimentos de segurança para evitar acidentes e não descartou nem mesmo deixar de apresentar o número da Corda Marinha. O acrobata não usava cinto de segurança porque, segundo Vieira, a apresentação é considerada de risco apenas moderado.

Para Vieira, o acidente pode ter sido causado por um erro cometido pelo acrobata. "Ele pode ter falhado ao travar a perna na corda", cogitou. Mas acrescentou que o artista é experiente. "Ele nasceu em ambiente circense e faz esse número desde criança. É um dos números mais simples que existem no circo", relatou.

O delegado do 5º Distrito Policial, Mozart Rocha Gonçalves, vai abrir inquérito para apurar o caso.
Vítor Ogawa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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