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Morreu Alfred Taubam, o homem que criou e popularizou os shopping centers.



Alfred Taubman
Alfred Taubman aproveitou o crescimento econômico posterior à II Guerra Mundial para expandir seus negócios(Carlos Osorio/AP)
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Alfred Taubman, um milionário corretor imobiliário americano conhecido por popularizar os shoppings centers que se transformaram em um pilar da cultura de consumo em todo o mundo, morreu aos 91 anos, vítima de um ataque cardíaco nesta sexta-feira. Segundo a revista Forbes, sua fortuna líquida era de 3,1 bilhões de dólares.
Nascido em 1924 em Michigan, Taubman aproveitou o crescimento econômico posterior à II Guerra Mundial para lançar sua primeira companhia imobiliária em 1950 e, em seguida, começou a pensar em como satisfazer as necessidades dos consumidores que viviam nos subúrbios emergentes das grandes cidades.
“Olhei para o número de pessoas que se mudavam para os subúrbios, e me dei conta de que não podíamos falhar. E não falhamos”, disse Taubman em 2007 à rede de televisão CNN. Seu primeiro centro comercial foi erguido em Flint, no Estado do Michigan, onde inovou ao colocar as lojas ao fundo da área disponível e encher a frente de vagas para automóveis.
O sucesso desse modelo levou à construção dos primeiros grandes shoppings centers nas décadas de 1950 e 1960 em vários Estados do país. A empresa Taubman Centers, que faz parte da companhia que Taubman fundou em 1950 e que agora é dirigida por seus filhos Robert e William, administra atualmente 19 shoppings em todo os Estados Unidos.
No final de março, o próprio Taubman acompanhou a inauguração em Porto Rico do “Mall of San Juan”, projetado por sua companhia e que pretende ser o maior centro comercial de luxo do Caribe.
Prisão
Taubman também foi presidente da casa de leilões Sotheby’s entre 1983 e 2000, e ficou preso durante alguns meses em 2002 por conspirar para regular preços e roubar ao cerca de 400 milhões de dólares de seus clientes. Ele pagou uma multa de 7,5 milhões de dólares e passou nove meses na prisão, embora sempre tenha alegado inocência.
O falecido magnata foi também conhecido por suas doações a um projeto de pesquisa sobre células-tronco na Universidade de Michigan, além da outros centros de educação superior e ao Instituto de Arte de Detroit.
Fonte: Veja(com agência EFE)
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