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Área atingida por queimadas dobra em um ano no PR

Até maio foram mais de 1.800 hectares queimados, contra 753ha no mesmo período do ano passado; Londrina e Maringá lideram ocorrências

Londrina – As regiões de Londrina e Maringá lideraram os registros de incêndios no ano de 2014 em todo o Paraná. Segundo as estatísticas do Corpo de Bombeiros, das 6.758 ocorrências, 1.090 casos ocorreram em Londrina e 1.200 em Maringá, sendo que 60% dos casos no Estado são de incêndios em terrenos baldios e vegetações rasteiras. Em Curitiba e Região Metropolitana foram 552 ocorrências no ano passado.

Neste ano, o Corpo de Bombeiros já havia registrado 2.429 ocorrências no Paraná até o último dia 28 de maio - apenas 14 incêndios a mais do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a área queimada dobrou no comparativo com os cinco primeiros meses de 2014. Entre janeiro e maio do ano passado, foram cerca de 753 hectares queimados. Já no mesmo período deste ano, foram mais de 1.800 hectares atingidos pelas chamas em todo o Estado. Questionado pela FOLHA, o Corpo de Bombeiros não revelou os motivos que podem ter influenciado o aumento da área queimada em 2015. A principal suspeita é o combate em áreas mais extensas de incêndios.

Segundo a oficial de Comunicação Social da corporação, tenente Rafaela Diotalevi, as altas temperaturas e o clima seco influenciam no número de ocorrências registradas, principalmente nas regiões Norte e Noroeste, as mais quentes do Estado. "Os meses com mais incêndios no Paraná durante o ano passado foram fevereiro, com 1.100 casos, e agosto, com 1.200. No início do ano, as temperaturas são mais altas no verão e agosto é marcado pelo clima seco e mudanças climáticas entre as estações do inverno e primavera", justifica.

De acordo com ela, os incêndios provocados por causa naturais não podem ser evitados, no entanto, a limpeza das áreas e a destinação correta de detritos ajudam na prevenção dos incidentes iniciados com a participação do homem. "As pessoas não devem jogar lixo, latas e vidros nas áreas abertas, já que o próprio sol e o forte calor podem provocar o início do incêndio. Além disso, a população precisa tomar cuidado com as bitucas de cigarros que incendeiam marginais de rodovias e colocam em risco os motoristas, com baixa visibilidade", recomenda.

REGIÃO
A aspirante Luana da Silva Pereira, oficial de Comunicação Social em Londrina, lembra que o 3º Grupamento atende 61 municípios, uma das maiores juridições do Estado ao lado de Maringá, o que também explicaria o volume de ocorrências na regiões do Norte e Noroeste, além do clima quente e a baixa umidade relativa do ar. "A maior parte das ocorrências é registrada entre julho e setembro na região de Londrina", acrescenta.
Rafael Fantin
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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