Pioneiros lembrados e valorizados
Com cerimônia em Rolândia, comunidade nipo-paranaense homenageia centenário da imigração japonesa no Estado

Nikkeis puderam reviver a história dos imigrantes japoneses no museu do Imin Center
Em 1915, as três primeiras famílias imigrantes do Japão chegavam em Cambará, Norte Pioneiro do Paraná, com a expectativa de desenvolver uma vida melhor longe da sua terra natal. Ontem, em homenagem especial ao centenário da colonização japonesa no Estado, a Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná realizou uma cerimônia especial que reuniu aproximadamente 400 pessoas em Rolândia, no Imin Center – Museu Histórico da Imigração Japonesa.
Foi realizado um culto budista aos pioneiros, o que ocorre anualmente na semana da imigração japonesa no Brasil, que completa 107 anos. Na manhã de celebração, aconteceu também a apresentação dos grupos de Taikô (tambores japoneses) de Cornélio Procópio e de dança Bon Odori de Londrina, além do almoço para os convidados. O cônsul-geral do Japão em Curitiba, Toshio Ikeda, participou do evento junto a outras autoridades. No Estado, são aproximadamente 150 mil nikkeis - descendentes nascidos fora do Japão.
O presidente da Aliança, Ricardo Origassa, relembrou as dificuldades dos pioneiros, principalmente culturais, ao chegar ao País, mas que ao longo do tempo conseguiram ser superadas para atingir melhores patamares de vida. "Conseguimos chegar aonde estamos hoje. Temos nikkeis que são grandes empresários, médicos, engenheiros, cidadãos de representatividade, tudo isso graças aos antepassados. Uma forma de agradecê-los é mantendo as tradições e este cerimonial que realizamos anualmente. Acreditamos que espiritualmente eles estão junto conosco até hoje."
Na área do museu histórico, os descendentes viajaram no tempo ao reviver a história daqueles que desbravaram o Paraná. As pequenas Heloisa Sakakushi, de 11 anos, e Claudia Mari Teshima, de 10, estavam com toda a turma da Associação Cultural Esportiva de Ibiporã. "Nunca tínhamos vindo aqui e achamos tudo muito legal e diferente. Gostamos das máquinas fotográficas antigas em que os pioneiros registravam as histórias", disseram.
A administradora Cristiane Satoko Kuramai, de Mauá da Serra, relata que tenta passar a cultura japonesa aos filhos, Kenji, de 7 anos, e Saty, de 3, de forma bem intensa. "Sou da segunda geração e aprendi a falar japonês em casa. Hoje vejo que ano após ano as gerações mais jovens se distanciam da cultura. Tento falar a língua com eles, também valorizo os alimentos tradicionais do país e até tirar os sapatos antes de entrar em casa", completou.
Foi realizado um culto budista aos pioneiros, o que ocorre anualmente na semana da imigração japonesa no Brasil, que completa 107 anos. Na manhã de celebração, aconteceu também a apresentação dos grupos de Taikô (tambores japoneses) de Cornélio Procópio e de dança Bon Odori de Londrina, além do almoço para os convidados. O cônsul-geral do Japão em Curitiba, Toshio Ikeda, participou do evento junto a outras autoridades. No Estado, são aproximadamente 150 mil nikkeis - descendentes nascidos fora do Japão.
O presidente da Aliança, Ricardo Origassa, relembrou as dificuldades dos pioneiros, principalmente culturais, ao chegar ao País, mas que ao longo do tempo conseguiram ser superadas para atingir melhores patamares de vida. "Conseguimos chegar aonde estamos hoje. Temos nikkeis que são grandes empresários, médicos, engenheiros, cidadãos de representatividade, tudo isso graças aos antepassados. Uma forma de agradecê-los é mantendo as tradições e este cerimonial que realizamos anualmente. Acreditamos que espiritualmente eles estão junto conosco até hoje."
Na área do museu histórico, os descendentes viajaram no tempo ao reviver a história daqueles que desbravaram o Paraná. As pequenas Heloisa Sakakushi, de 11 anos, e Claudia Mari Teshima, de 10, estavam com toda a turma da Associação Cultural Esportiva de Ibiporã. "Nunca tínhamos vindo aqui e achamos tudo muito legal e diferente. Gostamos das máquinas fotográficas antigas em que os pioneiros registravam as histórias", disseram.
A administradora Cristiane Satoko Kuramai, de Mauá da Serra, relata que tenta passar a cultura japonesa aos filhos, Kenji, de 7 anos, e Saty, de 3, de forma bem intensa. "Sou da segunda geração e aprendi a falar japonês em casa. Hoje vejo que ano após ano as gerações mais jovens se distanciam da cultura. Tento falar a língua com eles, também valorizo os alimentos tradicionais do país e até tirar os sapatos antes de entrar em casa", completou.
Victor Lopes
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina