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Após dois anos, handebol de Londrina está de volta à Liga Nacional

Equipe começou a treinar ontem e a estreia na competição está marcada para o dia 5 de setembro contra Maringá

Ricardo Chicarelli
Equipe londrinense é formada por uma mescla de jovens promessas e atletas experientes
Depois de dois anos, a cidade de Londrina voltará a ter um representante na Liga Nacional de Handebol Masculino. A nova equipe, Unopar/Paiquerê FM/Blindex/Londrina, iniciou ontem os treinos e estreia no dia 5 de setembro contra Maringá.

A última vez que o time londrinense disputou a competição foi em 2012. Nos dois últimos anos, por falta de recursos, o trabalho foi paralisado. O objetivo é reestruturar a equipe neste recomeço para que, a médio prazo, o time possa voltar a conquistar grande resultados, como no passado. Entre 2004 e 2009, os londrinenses disputaram seis finais seguidas da Liga, sendo campeões em 2005 e 2008. Em 2009, o time se sagrou campeão pan-americano. "A nossa meta neste primeiro ano é passar da primeira fase", frisou o técnico Giancarlos Ramirez.

O elenco foi montado mesclando jogadores experientes e revelações. No total, o grupo terá 16 atletas, mais alguns juvenis. Os destaques são o central Claudinho, de 35 anos, que fez parte das maiores conquistas da equipe, o armador direito Cyborg, o goleiro Andrei, com passagens pela Metodista e seleção brasileira, e o ponta Rudolf, da seleção brasileira júnior. Chegaram ainda o ponta Leandro e o armador Milton, que jogavam em Piracicaba-SP, e o central Tchello, que veio de Maceió.

Apesar do elenco ter uma média de idade de 22 anos, Cyborg está confiante na participação da equipe londrinense. "Foi importante a retomada do projeto de uma modalidade que trouxe grandes resultados para a cidade. É difícil brigarmos por título neste primeiro ano, já que existem outras equipes entrosadas, mas vamos incomodar", garantiu o armador, que nos dois últimos anos jogou a Liga Nacional por Maringá.

PARTICIPANTES
A competição será disputada por dez equipes, que serão divididas em dois grupos. De um lado estão Londrina, Maringá, Itajaí-SC, Pinheiros-SP e Juiz de Fora-MG. Na outra chave, Taubaté, São José dos Campos, São Caetano, todas paulistas, FAB/Vasco e Uberaba-MG. A ausência nesta temporada será da multicampeã Metodista. "Os mais cotados para brigar pelo título são Taubaté, base da Seleção, São José, Pinheiros e o Vasco, base da seleção brasileira júnior", ressaltou Ramirez.

Na primeira fase, as equipes jogam em turno e returno dentro do grupo. Os quatro melhores colocados se classificam. A partir da segunda fase, os confrontos serão de mata-mata até a definição dos finalistas.

Além dos patrocinadores e dos parceiros, a equipe aguarda a publicação do edital para poder utilizar os recursos do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (Feipe). A promessa da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) é que a licitação será publicada até a próxima semana. O handebol espera receber pelo menos R$ 150 mil. "Este recurso é fundamental para dar sequência ao projeto. Como estamos ligados à Associação Kilowatt já iniciamos uma conversa com a Copel em busca de patrocínio para 2016", revelou o treinador.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-folha de londrina
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