Maratoninha da Caixa teve participação de 1,5 mil crianças de escolas municipais de Londrina
Evento é incentivo à prática esportiva, que traz benefícios para toda a vida
Estudantes de 6 a 12 anos correram em baterias divididas por faixa etária
Cerca de 1,5 mil crianças acordaram cedo ontem para correr. Alunos de 26 escolas municipais de Londrina participaram da Maratoninha da Caixa, promovida pela Caixa Econômica Federal às margens do Lago Igapó. O evento teve o apoio da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) e da Secretaria Municipal de Educação. Os estudantes, de 6 a 12 anos, correram em baterias divididas por faixa etária. E o vencedor de cada bateria levou para casa uma bicicleta.
O percurso, de 300 metros, não intimidou ninguém. Todos os estudantes se lançaram ao desafio, e até quem nunca tinha imaginado um dia vencer uma prova cruzou a linha de chegada com direito a fita, medalha e comemoração da torcida animada. "Foi emocionante. Tinha um menino na minha frente e achei que não fosse conseguir. Mas aí eu tomei velocidade e passei ele", contou, empolgado, Matheus Vieira Bueno de Paula, de 8 anos. É a primeira vez que Matheus corre em uma "maratona". Depois desta vitória, ele diz pensar seriamente em se tornar um maratonista.
"Eu levei um chute, quase caí, mas aí parei um pouco, corri e depois cheguei", contou ainda o estudante Eduardo Alves da Silva, de 7 anos. Rhilary Luana Dimas da Silva, de 8, também foi vencedora de uma das baterias e uma das muitas crianças que correram descalças. "De tênis corro mais devagar", justificou.
O esporte é sinônimo de superação. Prova disso foi a categoria que reuniu crianças com necessidades especiais. Usando um andador, Milena Beatriz, de 9 anos, completou o percurso sozinha, com o estímulo da mãe, Rose Maria, ao seu lado o tempo inteiro. "É emocionante", declarou a mãe, sobre ver a filha cruzar a linha de chegada. Segundo ela, participar deste tipo de atividade é um estímulo para Milena, que leva uma rotina de tratamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, natação e equoterapia.
A presença do medalhista olímpico Edson Luciano, considerado "padrinho" da Maratoninha, foi um incentivo extra para a criançada. Natural de Bandeirantes (Norte Pioneiro), ele conquistou prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e bronze em Atlanta, em 1996, ambas no revezamento 4x100 metros rasos. "Sou filho de um mecânico com uma zeladora e tive no atletismo a chance de mudar minha vida", ressaltou.
A oportunidade de ingressar na modalidade veio com o Tiro de Guerra, onde participou de sua primeira competição. "Até então não tinha tido contato nenhum com o atletismo", contou. "Sempre digo que enquanto uma criança estiver dentro de uma piscina, de uma quadra, de um campo de futebol ou em uma pista de atletismo, ela vai estar buscando talvez uma vida de atleta, mas, com certeza, vai ser um cidadão de bem."
Responsável por diversos outros projetos de inclusão esportiva, Edson Luciano acrescenta que o esporte é uma forma de levar as crianças de volta à escola. "Às vezes, o adolescente tem que trabalhar para ajudar em casa e a escola acaba ficando em segundo plano. Mas quando se junta educação e esporte, isso acaba levando ele para a escola novamente. Trabalho com projetos nos quais, para fazer parte, tem que estar na escola, e aqueles que já estão acabam tendo frequência e comportamento melhores", destacou.
O superintendente da Caixa Econômica Federal na Região Norte do Paraná, Élcio Coelho de Lara, ressalta que nestas sete edições da Maratoninha, a instituição tem cumprido seu objetivo de levar as crianças das escolas municipais a aderir ao esporte e de fortalecer a cidadania. "Além das crianças, temos a mobilização de todas as famílias. É uma festa muito bonita e agradável."
O percurso, de 300 metros, não intimidou ninguém. Todos os estudantes se lançaram ao desafio, e até quem nunca tinha imaginado um dia vencer uma prova cruzou a linha de chegada com direito a fita, medalha e comemoração da torcida animada. "Foi emocionante. Tinha um menino na minha frente e achei que não fosse conseguir. Mas aí eu tomei velocidade e passei ele", contou, empolgado, Matheus Vieira Bueno de Paula, de 8 anos. É a primeira vez que Matheus corre em uma "maratona". Depois desta vitória, ele diz pensar seriamente em se tornar um maratonista.
"Eu levei um chute, quase caí, mas aí parei um pouco, corri e depois cheguei", contou ainda o estudante Eduardo Alves da Silva, de 7 anos. Rhilary Luana Dimas da Silva, de 8, também foi vencedora de uma das baterias e uma das muitas crianças que correram descalças. "De tênis corro mais devagar", justificou.
O esporte é sinônimo de superação. Prova disso foi a categoria que reuniu crianças com necessidades especiais. Usando um andador, Milena Beatriz, de 9 anos, completou o percurso sozinha, com o estímulo da mãe, Rose Maria, ao seu lado o tempo inteiro. "É emocionante", declarou a mãe, sobre ver a filha cruzar a linha de chegada. Segundo ela, participar deste tipo de atividade é um estímulo para Milena, que leva uma rotina de tratamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, natação e equoterapia.
INSPIRAÇÃO
A presença do medalhista olímpico Edson Luciano, considerado "padrinho" da Maratoninha, foi um incentivo extra para a criançada. Natural de Bandeirantes (Norte Pioneiro), ele conquistou prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e bronze em Atlanta, em 1996, ambas no revezamento 4x100 metros rasos. "Sou filho de um mecânico com uma zeladora e tive no atletismo a chance de mudar minha vida", ressaltou.
A oportunidade de ingressar na modalidade veio com o Tiro de Guerra, onde participou de sua primeira competição. "Até então não tinha tido contato nenhum com o atletismo", contou. "Sempre digo que enquanto uma criança estiver dentro de uma piscina, de uma quadra, de um campo de futebol ou em uma pista de atletismo, ela vai estar buscando talvez uma vida de atleta, mas, com certeza, vai ser um cidadão de bem."
Responsável por diversos outros projetos de inclusão esportiva, Edson Luciano acrescenta que o esporte é uma forma de levar as crianças de volta à escola. "Às vezes, o adolescente tem que trabalhar para ajudar em casa e a escola acaba ficando em segundo plano. Mas quando se junta educação e esporte, isso acaba levando ele para a escola novamente. Trabalho com projetos nos quais, para fazer parte, tem que estar na escola, e aqueles que já estão acabam tendo frequência e comportamento melhores", destacou.
O superintendente da Caixa Econômica Federal na Região Norte do Paraná, Élcio Coelho de Lara, ressalta que nestas sete edições da Maratoninha, a instituição tem cumprido seu objetivo de levar as crianças das escolas municipais a aderir ao esporte e de fortalecer a cidadania. "Além das crianças, temos a mobilização de todas as famílias. É uma festa muito bonita e agradável."
Mie Francine Chiba
Reportagem Local-folha de londrina
Reportagem Local-folha de londrina
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