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Irmãos Favero se destacam, também, na motovelocidade

Com muitos títulos no motocross, Gabriel e Matheus estão participando da categoria-escola do SuperBike Brasil

Jefferson Bernardes/VipComm/Divulgação
Os irmãos Matheus (frente) e Gabriel Favero não descartam trocar o motocross pelo motociclismo em definitivo na próxima temporada
Colecionadores de diversos títulos no motocross, os irmãos londrinenses Gabriel e Matheus Favero começam a colher bons resultados também na motovelocidade. No último fim de semana, os irmãos fizeram dobradinha na 5ª etapa da categoria-escola Honda Júnior Cup, do SuperBike Brasil, em Santa Cruz do Sul (RS).

Gabriel, de 15 anos, foi convidado pela categoria para ‘experimentar’ a CG Titan 150 a partir da corrida de Londrina. Em três provas, conquistou três vitórias, além de três pole-positions. Apesar de não ter disputado as duas primeiras etapas, o garoto já ocupa a segunda colocação na classificação geral, com 78 pontos, quatro a menos que o líder.

"Estou gostando da experiência e ainda me adaptando. Na motovelocidade, você joga o corpo para o lado da curva e, no motocross é o contrário. Ainda tenho um pouco de dificuldade no posicionamento correto do corpo", frisou Gabriel.

O irmão mais novo correu as etapas de Interlagos e Santa Cruz. Em São Paulo, sem tempo para treinar, chegou em sétimo. Já no Rio Grande do Sul, treinou dois dias e brigou com o irmão pela vitória. "Na primeira corrida, como não treinei, não gostei da experiência. Na segunda, a disputa com o meu irmão foi acirrada e me animei mais. Mas, o motocross tem mais adrenalina", confessou Matheus, que tem corrido com uma fratura no dedão da mão esquerda, fruto de uma queda em uma prova em Campinas.

Matheus já foi campeão brasileiro de motocross nas categorias 50 e 60 cilindradas e chegou a disputar um Mundial, em 2013, na República Tcheca. Hoje, lidera o Paranaense da 85 cilindradas, faltando três etapas para terminar a temporada. Gabriel e Matheus relataram o contato com o conterrâneo Diego Faustino, líder do SuperBike Pro. "Já treinamos algumas vezes junto no motocross. Ele tem nos passado algumas dicas da motovelocidade e nos ensinado muitas coisas", contou Gabriel.

Os irmãos fazem questão de falar da paixão pelo motocross, praticado por eles desde os seis e sete anos, respectivamente, mas não descartam uma mudança de modalidade em busca de mais apoio e visibilidade. "Vamos ver o que acontece no ano que vem. Se surgir alguma chance de ter uma equipe, o caminho pode ser a motovelocidade mesmo. Tem mais patrocinadores, estrutura e, na minha visão, é mais segura também", frisou o pai dos pilotos, Juliano Silva, acostumado com as várias lesões e fraturas sofridas pelos filhos no motocross. "Os custos são muito altos e chega uma hora que é difícil bancar tudo. Se eles gostarem, acredito que a motovelocidade pode ser melhor nesta questão também".

A próxima etapa do SuperBike Brasil será no dia 18 de outubro, em Goiânia.
Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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