Tumulto faz mais de 700 mortos em peregrinação a Meca
Correria provocada por um movimento de pânico aconteceu durante o ritual de apedrejamento de satã

Equipes de resgate tentavam evacuar os feridos e os corpos dos falecidos diante do olhar de peregrinos
Mina, Arabia Saudita - Pelo menos 717 pessoas morreram ontem e 863 ficaram feridas em um tumulto em Mina, perto de Meca, durante a peregrinação anual dos muçulmanos. De acordo com uma fonte do ministério da Saúde, a correria provocada por um movimento de pânico aconteceu no primeiro dia do Eid al-Adha, durante o ritual de apedrejamento de satã, que consiste em lançar pedras contra as colunas que representam o mal. A tragédia aconteceu perto de uma das colunas quando várias pessoas que deixavam o local ficaram diante de um grande grupo de peregrinos que desejava ter acesso à mesma área.
O rei Salman declarou que espera os resultados da investigação e que ordenou "uma região do projeto" de organização da peregrinagem para que os fieis "celebrem seus ritos em segurança". O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed ben Nayef, ordenou uma investigação após a tragédia e pediu que as conclusões sejam entregues ao rei Salman, a quem "caberá tomar as medidas adequadas" para remediar as consequências.
Cerca de dois milhões de pessoas estão na Arábia Saudita para celebrar o Hajj. O ministro saudita da Saúde atribuiu a tragédia na cidade de Mina à falta de disciplina dos peregrinos, que, segundo ele, ignoraram as instruções de comportamento durante o hajj.
A Arábia Saudita havia realizado importantes obras para facilitar o movimento das pessoas e evitar acidentes como o de ontem. As autoridades decidiram fechar os acessos ao local da tragédia, que aconteceu no cruzamento de duas vias que haviam sido construídas para facilitar o deslocamento dos fiéis, e utilizavam quatro hospitais, 220 ambulâncias e vários helicópteros. As equipes de resgate tentavam evacuar os feridos e os corpos dos falecidos diante do olhar de peregrinos chocados.
O rei Salman declarou que espera os resultados da investigação e que ordenou "uma região do projeto" de organização da peregrinagem para que os fieis "celebrem seus ritos em segurança". O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed ben Nayef, ordenou uma investigação após a tragédia e pediu que as conclusões sejam entregues ao rei Salman, a quem "caberá tomar as medidas adequadas" para remediar as consequências.
Cerca de dois milhões de pessoas estão na Arábia Saudita para celebrar o Hajj. O ministro saudita da Saúde atribuiu a tragédia na cidade de Mina à falta de disciplina dos peregrinos, que, segundo ele, ignoraram as instruções de comportamento durante o hajj.
Corpos inertes
A Arábia Saudita havia realizado importantes obras para facilitar o movimento das pessoas e evitar acidentes como o de ontem. As autoridades decidiram fechar os acessos ao local da tragédia, que aconteceu no cruzamento de duas vias que haviam sido construídas para facilitar o deslocamento dos fiéis, e utilizavam quatro hospitais, 220 ambulâncias e vários helicópteros. As equipes de resgate tentavam evacuar os feridos e os corpos dos falecidos diante do olhar de peregrinos chocados.
France Presse-folha de londrina


