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Duas pessoas morrem e três ficam feridas em desabamento em Irajá

RIO — Duas pessoas morreram no desabamento de uma casa em Irajá, na Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira. O acidente aconteceu por volta das 19h, na Rua Guiraréia. O imóvel, de três andares, ficou totalmente destruído e outros quatro, próximos ao local da queda, foram interditados pela Defesa Civil. As vítimas foram identificadas como Alessa Caroline Ferreira Fernandes, de 17 anos; e a avó da adolescente, Lídia Ferreira, 82 anos. Elas já foram retiradas dos escombros sem vida. Outras três pessoas da mesma família, que também estavam dentro do sobrado, ficaram feridas: Alexandre Alves Júnior, 17 anos; Roni Luiz Ferreira Fernandes, de 24; e Rosemary Aparecida Ferreira Fernandes, de 41 anos, mãe dos três jovens.

Os três feridos foram socorridos para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte. Nenhum deles está em estado grave. Testemunhas contaram que no dia anterior ao desabamento parte de uma parede do imóvel havia despencado.
— Parte da parede da frente desabou ontem (nesta quarta-feira), um susto. É muito triste! Lá vive uma família tranquila, são bons vizinhos — disse um morador que pediu para não ser identificado.
Para o resgate, foram mobilizados 80 bombeiros de cinco diferentes quarteis. Na retirada das vítimas dos escombros, foi necessária a utilização de equipes com cães farejadores. Os militares trabalharam no local por cerca de seis horas. Segundo o Subcomandante da Corporação Roberto Robadey, as mortes provocadas pelo desabamento foi rápida.
— Pela forma como estavam feridas, (a idosa e a jovem) morreram em um primeiro momento. Elas foram muito atingidas pelos escombros — disse Robadey, que complementa: — É uma combinação de construções irregulares: um puxadinho em cima de outro. E, com a chuva, tem muita água correndo pelo terreno. Isso propiciou a eclosão do desastre.


Equipes da Defesa Civil também estiveram no local. De acordo com o subsecretário municipal do órgão Márcio Motta, as outras residências que tiveram a estrutura de alguma forma afetada foram esvaziadas. O desabamento, segundo informações preliminares do órgão, pode ter sido provocado por excesso de peso do imóvel.

— O trabalho de apurar as causas do acidente compete à Policia Civil. O da Defesa Civil municipal é avaliar o remanescente do que não desabou, assim como as áreas que foram atingidas parcialmente. Verificamos imagens onde é possível ver uma edificação de três pavimento, dois com pessoas morando e um terceiro em fase de obras, certamente sem nenhum embasamento técnico para suportar o peso desses três pavilhões — afirmou o subsecretário. — No total, foram quatro imóveis interditados, dois onde famílias viviam e outros que estavam vazios. As pessoas que habitavam (essas casas) já foram retiradas do local.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, outra avaliação será realizada nesta sexta-feira, com intuito de fazer uma análise mais "aprofundada da situação", após a retirada de todo o entulho oriundo do imóvel.

No momento do desabamento, testemunhas relataram terem ouvido um grande ruído. Eles contaram que não chovia no momento do acidente. Durante à noite, moradores e curiosos acompanhavam o trabalho das equipes no local.
— Eu ouvi o barulho. Quando olhei pela janela, vi muita poeira no local. Foi horrível, os moradores ficaram muito assutados — disse uma vizinha que não se identificou.


FONTE - GLOBO.COM
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