Turista japonesa é agredida e sofre tentativa de estupro em Fortaleza
Ele veio por trás, me atacou na cabeça com uma paulada', diz a turista.
Suspeito foi preso com um facão quando tentava praticar assaltos, diz PM.
Uma turista japonesa foi assaltada, agredida e sofreu uma tentativa de estupro na noite desta sexta-feira (29) na Praia do Futuro, em Fortaleza. Rika Yamane, de 39 anos, sofreu vários ferimentos no rosto e nos braços. Ela foi atendida em um hospital particular em Fortaleza e passa bem.
"Ele veio por trás, me atacou na cabeça com uma paulada, me deu vários socos na cara até que eu caí. Depois ele tentou me estuprar, mas eu gritei por socorro e consegui me livrar", relata a turista. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi preso quando tentava cometer um segundo crime, ainda na Avenida José Diogo, em Fortaleza.
"Ele veio por trás, me atacou na cabeça com uma paulada, me deu vários socos na cara até que eu caí. Depois ele tentou me estuprar, mas eu gritei por socorro e consegui me livrar", relata a turista. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi preso quando tentava cometer um segundo crime, ainda na Avenida José Diogo, em Fortaleza.
Rika Yamane é natural do Japão e mora em Curitiba. Ela está em Fortaleza desde quarta-feira (27) para participar de um evento. Ela conta que fazia turismo na Praia do Futuro, um dos pontos mais visitados de Fortaleza, quando sofreu o crime.
"Depois de tentar estuprar a turista, ele foi até a própria casa se armar com um facão. Tentou assaltar os passageiros e o motorista de micro-ônibus, mas foi detido por policiais e conseguimos evitar um possível novo caso de violência", relata o sargento da Polícia Militar Valdir Sombra.
O suspeito foi encaminhado ao 2º Distrito Policial, no Bairro Aldeota, onde está preso. Segundo a PM, o suspeito afirmou em depoimento que praticava roubos e furtos para pagar dívidas com traficantes de drogas e que era ameaçado de morte. Os pertences que haviam sido roubados foram recuperados.
"Ele apresentava sinais de que havia usado entorpecente e provavelmente pratica crimes para alimentar o vício e acaba sofrendo pressão e ameaça daqueles que fornecem drogas. É uma prática que está aumentando a violência nas periferias", diz Sombra.
FONTE - GLOBO.COM